As
manifestações violentas são financiadas pelo governo através de desvio
de verbas, e por meio de ONGs e fundações internacionais.
Servem
pra espalhar o caos, e afugentar o povo de bem, para que se macule a
democracia e os atos de protestos legítimos, e assim, recue o povo, e o
governo tenha total controle da população.
Advogado diz que jovens são pagos para participar de protestos
O advogado Jonas Tadeu, que defende Caio Silva de Souza, disse à Folha na tarde desta quarta-feira (12) que o seu cliente e outros jovens recebiam pelo menos R$150
por cada protesto que participavam no Rio, como o da última
quinta-feira (6), que resultou na morte do cinegrafista Santiago
Andrade, 49, após ser atingido por um rojão.
Segundo
Tadeu, o pagamento vem de um esquema, no qual estão envolvidos
políticos, para promover "quebra-quebra" nas manifestações.
Caio
Souza foi preso na madrugada de hoje na Bahia. Em entrevista à Globo
News, ele admitiu ter acendido o rojão que matou o cinegrafista Santiago
Andrade, da TV Band. À polícia, porém, ele disse que só iria falar em
juízo.
O
advogado enfatizou que o rapaz preso vive numa "situação miserável, não
no sentido de ser um monstro, um criminoso, mas no sentido de sua
situação financeira, no sentido da pobreza extrema em que ele vive."
Caio Silva de Souza admitiu ter acendido o
artefato que matou o cinegrafista da Band |
Tadeu
não citou nomes de quem teria aliciado Caio ou outros jovens, mas disse
que há políticos envolvidos no esquema. Ainda segundo o advogado, os
rojões, máscaras e o dinheiro são entregues por quem alicia esses
jovens.
"O
dinheiro era pago por um ativista, que eles não deram o nome. Mas esse
ativista tem envolvimento com político, com diretórios regionais de
partidos, de vereadores, deputados estaduais e senadores", afirmou o
advogado à Folha, por telefone.
Ainda
de acordo com o advogado, o rojão que atingiu o cinegrafista Santiago
Andrade foi aceso pelos dois jovens –tanto por Fábio Raposo, conhecido
como Fox, como por Caio Souza. Ele disse ainda que a dupla se conhecia
apenas por apelidos em manifestações.
"Os dois acenderam juntos o rojão: um segurou, o outro acendeu e o outro [Caio] colocou no chão", afirmou.
Tadeu
disse ainda que tanto Souza como Raposo conhecem a ativista Elisa de
Quadros, conhecida como Sininho, 28. Ele, no entanto, não confirmou se a
jovem teria informações sobre a negociação de ativistas com políticos. A
reportagem tentou contato com Elisa Quadros, mas não conseguiu
localizá-la.
Segundo
o advogado, Souza e o tatuador Fábio Raposo, que também está preso por
participação no caso, "tiveram a liberdade tomada por quem fomenta o
terrorismo social". Preso na madrugada, Souza já foi encaminhado para
uma penitenciária no Rio. Segundo a polícia, ele pretendia fugir para o
Ceará onde ficaria na casa do avô.
Tadeu
afirmou que desconhece o nome de quem é responsável por aliciar os
jovens e que seus clientes sabem apenas os apelidos deles. Ele também
negou que Souza e Raposo sejam adeptos à tática Black Bloc.
Ainda
segundo o advogado, Souza e Raposo não têm condições financeiras de
pagar um advogado, mas optou em ajudá-los porque já conhecia Raposo.
Souza
admitiu, em entrevista à Rede Globo, que acendeu o rojão que atingiu o
cinegrafista no protesto realizado na quinta-feira (6) no centro do Rio.
Ele afirmou, no entanto, que não tinha a intenção de atingir ninguém e
que pensou que o artefato era um "cabeção de nego" [um artefato que
funciona como uma bomba e que não é projetado com um rojão].
APRENDA SOBRE OS BLACK BLOCS
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