Essa notícia saiu no Diário do Comércio.
Cuba usa Porto de Mariel para tráfico de armas
Acima, peças dos caças MIG- 21 apreendidos
no Panamá. O deputado Fernando Capez (PSDB-SP) questiona financiamento
do BNDES. / Ismael Francisco/ Cubadebate
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Em janeiro deste ano, a presidente Dilma Rousseff esteve na ilha dos
irmãos Castro para a inauguração oficial do terminal portuário do Porto
de Mariel, em Cuba. A obra ganhou o noticiário nos últimos meses porque o
governo brasileiro concedeu, via BNDES, um empréstimo de nada menos que
R$ 682 milhões à Cuba para assegurar a obra – dois terços do valor
total estimado para o porto.
Além disso, os detalhes da transação foram estranhamente mantidos em sigilo, como escreve Gabriel Castro, em Veja.com.br
Mas a história não acaba aí, escreve Castro: "Um relatório elaborado por um painel de especialistas do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que Cuba utilizou o Porto de Mariel para abastecer com 240 toneladas de armamento um navio norte-coreano, em descumprimento a sanções internacionais contra o regime autoritário da Coreia do Norte. A operação, realizada há menos de um ano, fracassou porque a carga secreta foi descoberta por autoridades do Panamá, já no caminho de volta à Ásia".
Por causa do flagrante, foi possível reconstituir a rota do navio desde 4 de junho, quando cargueiro Chong Chon Gang parou em Havana e descarregou rodas automotivas e outros produtos industriais até 22 de junho, quando Chong Chon Gang chegou a Puerto Padre, onde recebeu açúcar para esconder armas.
A maior parte da carga era formada por componentes que seriam usados em mísseis terra-ar, dos modelos C-75 Volga e C-125 Pechora. Dois caças MiG-21, desmontados, estavam no carregamento. Muita munição foi encontrada. Também havia lançadores de mísseis, peças de radares, antenas, transmissores e geradores de energia.
O deputado estadual paulista Fernando Capez (PSDB), que moveu ação questionando financiamento do BNDES ao Porto Mariel, diz que sua iniciativa é ainda mais pertinente após a divulgação do relatório do Conselho de Segurança da ONU apontando o embarque das 240 toneladas de armamento no navio norte-coreano a partir do Porto de Mariel, em junho de 2013.
Alegando ilegalidade e inconstitucionalidade, Capez pede que o empréstimo já feito seja declarado nulo, o dinheiro devolvido e que seja concedida liminar para evitar novos financiamentos. E solicita que seja dada, por liminar, ampla publicidade às circunstâncias dessa operação, declarada "sigilosa" por determinação do Poder Executivo.
Além disso, os detalhes da transação foram estranhamente mantidos em sigilo, como escreve Gabriel Castro, em Veja.com.br
Mas a história não acaba aí, escreve Castro: "Um relatório elaborado por um painel de especialistas do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que Cuba utilizou o Porto de Mariel para abastecer com 240 toneladas de armamento um navio norte-coreano, em descumprimento a sanções internacionais contra o regime autoritário da Coreia do Norte. A operação, realizada há menos de um ano, fracassou porque a carga secreta foi descoberta por autoridades do Panamá, já no caminho de volta à Ásia".
Por causa do flagrante, foi possível reconstituir a rota do navio desde 4 de junho, quando cargueiro Chong Chon Gang parou em Havana e descarregou rodas automotivas e outros produtos industriais até 22 de junho, quando Chong Chon Gang chegou a Puerto Padre, onde recebeu açúcar para esconder armas.
A maior parte da carga era formada por componentes que seriam usados em mísseis terra-ar, dos modelos C-75 Volga e C-125 Pechora. Dois caças MiG-21, desmontados, estavam no carregamento. Muita munição foi encontrada. Também havia lançadores de mísseis, peças de radares, antenas, transmissores e geradores de energia.
O deputado estadual paulista Fernando Capez (PSDB), que moveu ação questionando financiamento do BNDES ao Porto Mariel, diz que sua iniciativa é ainda mais pertinente após a divulgação do relatório do Conselho de Segurança da ONU apontando o embarque das 240 toneladas de armamento no navio norte-coreano a partir do Porto de Mariel, em junho de 2013.
Alegando ilegalidade e inconstitucionalidade, Capez pede que o empréstimo já feito seja declarado nulo, o dinheiro devolvido e que seja concedida liminar para evitar novos financiamentos. E solicita que seja dada, por liminar, ampla publicidade às circunstâncias dessa operação, declarada "sigilosa" por determinação do Poder Executivo.
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