Vida clandestina de Dilma Rousseff
As reportagens mitificam a atuação dos subversivos e terroristas, omitindo assas- sinatos e atentados praticados pelas orga- nizações terroristas |
Editoria do site: www.averdadesufocada.com
Ex-integrante da Política Operária - POLOP -, do Comando de Libertação Armada - COLINA -, da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares - VAR-Palmares, organizações adeptas da luta armada contra o regime militar, Dilma nega participação em ações criminosas realizadas durante esse período.
Em entrevistas à imprensa escrita e falada, Dilma tem afirmado "que lutava pela derrubada da ditadura, pela democracia e pela liberdade" e que nesse regime "Muitas
vezes as pessoas eram perseguidas e mortas... E presas por crime de
opinião e de organização, não necessariamente por ações armadas. O meu
caso não é de ação armada. O meu caso foi de crime de organização e de
opinião".
Diante dessas afirmações o site www.averdadesufocada.com
resolveu publicar uma série de matérias sobre as organizações
subversivo-terroristas em que a candidata a presidente da República,
Dilma Rousseff, militou de forma bastante ativa .
Mesmo que fosse verdadeira a afirmação de que Dilma Rousseff não teria praticado nenhuma ação armada, não a eximiria da responsabilidade dos crimes praticados pelas organizações as quais aderiu, já que os militantes sabiam ao ingressarem nas organizações dos atos criminosos praticados : assaltos, assassinatos, sequestros, "justiçamentos", atentados a bombas, sabotagens e outros crimes. Como os leitores podem observar, as pessoas dessas organizações não eram presas por crime de opinião. Algumas, mesmo não participando dos atos propriamente ditos, eram presas por crime de apoio logístico, planejamento e organização das ações armadas.
Mesmo que fosse verdadeira a afirmação de que Dilma Rousseff não teria praticado nenhuma ação armada, não a eximiria da responsabilidade dos crimes praticados pelas organizações as quais aderiu, já que os militantes sabiam ao ingressarem nas organizações dos atos criminosos praticados : assaltos, assassinatos, sequestros, "justiçamentos", atentados a bombas, sabotagens e outros crimes. Como os leitores podem observar, as pessoas dessas organizações não eram presas por crime de opinião. Algumas, mesmo não participando dos atos propriamente ditos, eram presas por crime de apoio logístico, planejamento e organização das ações armadas.
Política Operária - POLOP
A
POLOP teve origem no Partido Socialista Brasileiro, e foi fundada em
1961. Seus militantes já agiam muito antes da Contra-Revolução de 1964.
Em 12 de março de 1963, apoiou e orientou a subversão dos sargentos em
Brasília . Nessa rebelião, 600 militares , entre cabos, sargentos e
suboficiais da Marinha e Aeronáutica, foram apoiados pelo dirigente da
POLOP Juarez Guimarães de Brito, que se deslocou do Rio de Janeiro para
Brasília. A cidade foi ocupada pelos rebeldes. Dominada a rebelião duas
pessoas estavam mortas;o soldado Divino Dias dos Santos e o motorista
civil Francisco Moraes.
Revolta de sargentos-Brasília-1963-apoio POLOP |
Tomada dos principais órgãos públicos-2 mortos |
Logo após,
a Política Operária passou por uma fase de muita polêmica quanto às
linhas de ação a serem seguidas para decidir o melhor método para
implantação do comunismo no Brasil. Uma ala defendia a formação de uma
Assembléia Nacional Constituinte e outra dava prioridade à luta armada .
Dilma Rousseff e a luta armada
Dilma
nasceu em Belo Horizonte, filha de Peter Rousév , um advogado russo,
filiado ao Partido Comunista Búlgaro, que veio para o Brasil
e aqui mudou seu nome para Pedro Rousseff Em 1965, com 17 anos,
matriculou-se na Escola Estadual Central, um centro de agitação do
movimento estudantil secundarista, e começou sua doutrinação. A primeira
organização que encantou a adolescente Dilma Rousseff foi a POLOP.
Dois anos depois já militava ativamente, influenciada, entre outros
movimentos, pelo livro que incendiou o mundo - Revolução da Revolução -
de Régis Debray, que difundia a teoria do foquismo" - a guerrilha de
pequenos grupos - os focos -, para expropriar e terminar com a
burguesia.
Em abril de 1968, os militantes da POLOP de Minas Gerais
e da Guanabara, e do Movimento Nacional Revolucionário - MNR - de
Brizola se reuniram e entabularam negociações para a criação de uma
nova organização político militar. Ao mesmo tempo, o pessoal da
POLOP/GB realizou uma Conferência, na qual foi aprovado o documento
"Concepção da Luta Revolucionária", onde ficou praticamente aprovada a
linha política da futura Organização Político Militar - OPM. O documento
definiu a revolução brasileira como sendo de caráter socialista e o
caminho a seguir o da luta armada, através do foco guerrilheiro, visto
como "a única forma que poderá assumir, agora, a luta armada revolucionária do povo brasileiro".
Dilma, aos 20 anos, inclinou-se para a luta armada e juntou-se ao grupo que optou pela violência.
O
processo para a tomada do poder iniciar-se-ia com a criação de um
pequeno núcleo rural : o foco -, que, através do desencadeamento da luta
armada no campo, cresceria e se multiplicaria com a conscientização das
massas, até a constituição de um Exército Popular de Libertação. As
cidades eram vistas como fontes para o apoio logístico e a guerrilha
urbana nelas desencadeadas serviria para manter ocupadas as forças
legais. Os atos de terrorismo e sabotagem deveriam obedecer a um rígido
critério político, estabelecido pelo comando da OPM.
Criação do Comando de Libertação Nacional - COLINA
Em
julho de 1968, esses dissidentes da POLOP realizaram um Congresso
Nacional num sítio em Contagem, Minas Gerais no qual foi criado o
Comando de Libertação Nacional – COLINA -, com o seu Comando Nacional –
CN - integrado por Ângelo Pezzuti da Silva e Carlos Alberto Soares de
Freitas, em Minas Gerais, e Juarez Guimaraes de Brito e Maria do Carmo
Brito, na Guanabara.
Diretamente ligado ao Comando Nacional - CN -, foi criado:
Diretamente ligado ao Comando Nacional - CN -, foi criado:
Setor Estratégico, subdividido em:
a- Comando Urbano
que era constituido pelo Setor Operário e Estudantil. Esse setor era o
responsável pelo trabalho de massa nas fábricas, empresas, sindicatos,
faculdades, etc. Esse trabalho era executado pelas células, por meio das
atividades de recrutamento e de agitação e propaganda. O setor editava o
jornal "O Piquete".
b- Comando militar era composto pelos Setores de Levantamento de Áreas; Inteligência; Expropriação; Terrorismo, Sabotagem; e Logistico.
A partir de setembro de 1968 o Setor de Levantamento de Áreas deu início a uma série de viagens pelo interior do país, a fim de selecionar as regiões mais favoráveis à instalação de guerrilhas. Após estudar mais de sete estados, o COLINA se decidiu, em junho do ano seguinte, por uma região de mais de 100 mil km2 , englobando diversos municípios do Maranhão e de Goiás - Imperatriz, Porto Franco, Barra do Corda e Tocantinópolis.
Dilma Rousseff e o Comando de Libertação Naciona l - COLINA
Os
dissidentes que optaram pela luta armada reuniram-se em torno da nova
organização. Entre esses dissidentes estava Dilma. Continuando sua
capacitação política, um dos seus doutrinadores foi Apolo Heringer
Lisboa, dirigente do Colina. Ele lhe ministrara aulas de marxismo,
quando Dilma ainda era secundarista.
No meio subversivo conheceu o jornalista mineiro Cláudio Galeno de Magalhães Linhares, que também optara pela luta armada. Galeno serviu ao Exército por três anos
Cláudio Galeno Magalhães - 1º marido de Dilma Rousseff |
Dilma e Galeno um ano depois se casaram. Firmava-se a Dilma guerrilheira, correndo da polícia, fazendo passeata para apoiar os operários em greve em Contagem e enfrentando a polícia. A dupla prometia. Galeno, em entrevista à revista Piaui, declarou que aprendera a fabricar bombas na fármácia de seu pai.
Ela tinha tarefas específicas no COLINA: a confecção do Jornal O Piquete, a preparação das aulas de marxismo, absorvidas na doutrinação do dirigente do COLINA, Apolo Hering. Tinha também aulas sobre armamentos, tiro ao alvo e explosivos. Grande parte dessas aulas era ministrada nos arredores de Belo Horizonte pelo ex-sargento da Aeronáutica João Lucas Alves.
Além de dar instruções de técnicas de guerrilha à Dilma, Galeno, em entrevista à Revista Piauí, demonstra mais que uma relação de militância com João Lucas Alves . Demonstra que era seu apoio logístico, quando declara:
"O João Lucas ficava hospedado em nossa casa".Para quem não sabe, João Lucas Alves foi um dos executores do major do exército alemão Edward Ernest Tito Otto Maximilian von Westernhagen, em 01/07/68, que fazia curso de Estado Maior, na Praia Vermelha, RJ, e que foi morto por engano, ao ser confundido com um militar boliviano, que também fazia o mesmo curso e que era acusado de ter morto Che Guevara. O crime ficou sem autoria declarada até bem poucos anos. Foi preciso Jacob Gorender, também militante da luta armada – PCBR - , em seu livro Combate nas Trevas, publicar um segredo guardado a sete chaves: a organização responsável por este assassinato foi o COLINA , e o nome de dois dos quatro autores do crime .
Dilma e Galeno viviam perigosamente rodeados de gente que, como eles, não pretendia, como motivação principal, derrubar o governo militar, mas instalar um regime marxista-leninista, como pregavam os estatutos da organização na qual militavam ativamente. Seu apartamento era visitado pela cúpula do COLINA. Derrubar o regime militar era o pretexto para atrair militantes para a causa principal - instalar uma ditadura nos moldes de Cuba -, que para ser melhor aceita era rotulada de regime socialista. Para isso, faziam treinamentos práticos e de capacitação política.
Embora o COLINA tivesse conseguido recrutar adeptos em Porto Alegre, Goiania e Brasília nunca deixou de ser uma organização política militar tipicamente mineira, com um núcleo na Guanabara – RJ -, onde havia recrutado um grupo de ex-militares que já tinha atacado duas sentinelas: a primeira , em 17 de março de 1968, no Museu do Exército, na Praça da República , a qual foi baleada por Antonio Pereira Mattos e teve o seu FAL roubado; e a segunda em 23 de maio do mesmo ano, na Base Aérea do Galeão, quando foi roubado a sua pistola.45.
De acordo com Jacob Gorender , autor do livro " Combate nas trevas" o COLINA já aderira à luta armada em 1968 e pregava a prática do terrorismo.
Dentre as ações do COLINA , em 1968, podem ser destacadas:
- em 28 de agosto, assalto ao Banco Comércio e Indústria de Minas Gerais, agência Pedro II , em Belo Horizonte;
- em 4 de outubro, assalto ao Banco do Brasil, na cidade industrial de Contagem, em MG;
- em 18 de outubro, dois atentados a bomba em Belo Horizonte, nas residências do Delegado Regional do Trabalho e do Interventor dos Sindicatos dos Bancários e dos Metalúrgicos;
- em 25 de outubro, no Rio de Janeiro, Fausto Machado Freire e Murilo Pinto da Silva assassinaram Wenceslau Ramalho Leite, com quatro tiros de pistola Luger 9mm, quando lhe roubavam o carro; e
- em 29 de outubro, praticaram um assalto ao Banco Ultramarino, agência de Copacabana, no Rio de Janeiro.
A Organização de Dilma tinha algumas armas, algum dinheiro e algumas dezenas de militantes dispostos a tudo .
Próximo capítulo : Crimes do COLINA e fuga para o Rio de Janeiro
Fonte:
http://www.averdadesufocada.com/index.php/vale-a-pena-ler-de-novo-especial-86/4017-1810-vida-clandestina-de-dilma-rousseff-1-parte-vale-a-pena-ler-de-novo-CONHEÇAM MAIS FATOS SOBRE A DILMA, SAIBAM DA VERDADE QUE A IMPRENSA E O SISTEMA EDUCACIONAL ESCONDEM DA POPULAÇÃO.