Pela
cara parece que a festa da presidanta em Lisboa foi muito boa.
Precisou ser conduzida até o veículo.
Se não tivessem colocado a "madama" no carro, ela ia acabar na sarjeta, abraçada com um cachorro.
Se não tivessem colocado a "madama" no carro, ela ia acabar na sarjeta, abraçada com um cachorro.
Ela e o
Lula fazem um bom par, não?
Isso é o Brasil.
Dá uma olhada no estado da vagabunda...
Isso é o Brasil.
Dá uma olhada no estado da vagabunda...
OLHA SÓ A SITUAÇÃO DA ORDINÁRIA.
OLHA A CARA...
LASTIMÁVEL!!
APRENDA MAIS SOBRE ESSA BANDIDA EX-GUERRILHEIRA ASSALTANTE DE BANCOS E PRATICANTE DE ATENTADOS TERRORISTAS NESSES ARTIGOS ABAIXO:
REPASSE PARA TODOS OS SEUS CONTATOS.
'O rolezinho da presidente em Lisboa'
por José J. de Espíndola
Dilma
Rousseff embarcou em Zurique, na Suíça, e fez escala “técnica’, segundo
informa, em Lisboa. A escala foi necessária, informou a presidente,
porque o seu avião, o Aerolula (também conhecido como Força Aérea 51),
não tem autonomia para voar, sem reabastecimento, de Zurique a Havana.
Esta é a história contada. Vamos aos fatos reais.
O
Aerolula é um A319 CJ, jato corporativo fabricado pela Airbus. O modelo
do qual deriva é um A319, muito usado pela TAM em voos de curtas e
médias distâncias. O modelo A319CJ, corporativo e derivado do A319
comercial, foi adaptado para longas distâncias, pela adição de novos tanques e para um número menor de passageiros.
Sua
capacidade, dependendo do layout adotado, varia de 10 a um máximo de 39
passageiros, ou um pouco mais. Sua autonomia de voo, para o caso de dez
passageiros, é de 11.650 km.
Entretanto, a autonomia de voo (MTOW) específica do Aerolula, que se vê informada no site,
é de reduzidos (em relação a 11.650 km) 8.500 km. Oito mil e quinhentos
quilômetros! Isto significa que o Aerolula foi configurado para um
número máximo de passageiros (claro, é assim que as coisas são neste
país: turismo e regabofe para o máximo de pessoas, quando quem paga é o
contribuinte).
A
distância (geodésica, isto é, levando em conta a curvatura da Terra)
entre Zurique (Suíça) e Havana (Cuba) é de 8.044,76 km. A diferença
entre a autonomia de voo do A319CJ da FAB e a distância geodésica entre
Zurique e Havana é: 8.500 – 8044, 76 = 455,24 km (quatrocentos e
cinquenta e cinco quilômetros e duzentos e quarenta metros). Isto é mais
do que a distância entre Florianópolis e São Paulo (490,11 km).
As
informações acima põem sérias dúvidas sobre a veracidade da alegação de
que, por falta de autonomia do Aerolula, a escala em Lisboa foi
‘técnica’, isto é, teve de ser feita. Ao menos que a FAB dê uma
explicação mais convincente (algo que supere os dados levantados acima),
no que não acredito, tendo a pensar que Dilma mente, o governo mente.
Certamente mentir não é uma novidade no governo do PT desde 2005, quando
Lula começou a alegar que nada sabia do mensalão.
Mas, por mais esclarecedores que os dados acima possam ser, o mais importante ainda está para ser dito, e aí dou meu testemunho.
Em
julho de 1972, aterrissei às 23 horas na mesma Lisboa de Dilma, vindo
de Roma. Só que naquela época o avião era um Boeing 707-320
Intercontinental, equipado com quatro motores turbojets da Pratt &
Whitney, insaciáveis bebedores de combustível. Os motores do Aerolula
são modernas máquinas turbofans, muito mais econômicas em termos de
consumo de combustível por quilômetro voado, além de menos ruidosas.
Aqueles
Boeings históricos carregavam o máximo (em voos intercontinentais) de
23000 US gallons, ou 87.000 litros de combustível para o transporte de,
no máximo, 141 pessoas. Já o Aerolula recebe um máximo de 41.000 litros.
Ou seja, o tempo de reabastecimento do Aerolula, em Lisboa,
forçosamente foi bem menor do que o do meu Boeing 707-320, de 1974.
Por
que faço essas comparações? Só para dizer que o tempo de parada do meu
707–320 no aeroporto de Lisboa foi de aproximadamente uma hora. Ou seja,
lá pelas 0h30 estava ele decolando rumo ao Rio. Ora, além da suspeitosa
razão ‘técnica’ para a escala do Aerolula, como já demonstrado acima, é
preciso registrar que, certamente em menos de uma hora (às 18h30,
portanto), a presidente e sua entourage já poderiam estar voando para La
Habana, si señor.
Como
a decisão da presidente foi permanecer em Lisboa, em vez de esperar uma
hora (quando muito!) para reabastecimento, concluo que só houve
realmente uma razão real para isso: abastecer-se a si própria e a sua
(come)tiva, em um regabofe fantástico, pago com o dinheiro do
contribuinte. Não há como contornar esses fatos aqui arrolados.
O
valor gasto nas hospedagens (caríssimas!) e no reabastecimento da
presidente e sua (come)tiva não é a razão principal da minha indignação
pessoal: o Brasil não irá à falência por causa disso. As despesas
decorrentes de sua (sim, sua!) decisão de pernoitar em Lisboa são
infinitamente importantes pelo seu simbolismo: foi um espetáculo de
desconsideração de Dilma e seu grupo para com o povo humilde do Brasil. A
farra gastronômica foi um deboche jogado na cara do contribuinte. As
mentiras para justificá-la apenas agravam a falta de respeito e
desconsideração.
Ah,
sim, a presidente garante que todos pagaram de seus bolsos as contas,
como se a questão do rolezinho em Lisboa se limitasse a isso. Quem
acreditar que cada um dos participantes realmente pagou alguma coisa
ganha um A319CJ corporativo.
Cadê a tal transparência que a Dilma tanto fala?
Cadê a tal transparência que a Dilma tanto fala?
*José
J. de Espíndola é PhD, Dr.h.c, é Professor Titular da Universidade
Federal de São Carlos, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado