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7 de novembro de 2010

Ex-marido de Dilma conta como roubaram 2 milhões e seiscentos mil dólares


Carlos Araújo conta a ZH como ele e Dilma assaltaram o cofre de Ademar de Barros.

Por Polípio Braga

Além das cinco páginas com a história de Dilma Roussef, contada a partir da visão do seu ex-marido, Carlos Araújo, o jornal Zero Hora deste domingo conta também a história de José Serra, contada por sua mulher, Mônica Allende, que o conheceu no exílio, no Chile. ZH presta um relevante serviço aos eleitores, já que permite cotejar os dois perfis. A opção pelo melhor será inevitável.



Texto completo

A ex-ministra Dilma Roussef participou, sim, do assalto ao cofre do ex-governador Ademar de Barros, uma ação armada comandada em 1969 pelo seu futuro marido, o ex-deputado Carlos Araújo, em 1969, numa imponente mansão do bairro Santa Tereza, no Rio. 

Ademar de Barros, ex-governador de São Paulo, foi o fundador da atual Rede Bandeirantes de Rádio e TV. O primeiro dos Saad foi seu genro. Dilma Roussef não gosta de falar sobre o episódio. Sua biografia, no site de campanha e nos programas de rádio e TV, omite totalmente o passado terrorista da candidata do PT.

Quem contou os detalhes do assalto foi o próprio ex-deputado Carlos Araúhjo, que na época liderava com Dilma Roussef a organização terrorista VAR Palmares, já na época aliada estratégica da VPR, grupo liderado pelo ex-capitão Carlos Lamarca. Está tudo no jornal Zero Hora deste domingo. São 5 páginas recheadas de detalhes colhidos pelos repórteres Luiz Antonio Araújo e Mariana Bertolucci, ao longo de oito horas de gravações. O ex-deputado do PDT, 72 anos, vive na mesma casa de sempre, na Assunção, Porto Alegre, mas sua atual mulher, a terceira, Nize Pacheco, mora na sua própria casa. Dilma foi a segunda mulher de Araújo. Ele tem um filho com cada mulher.

Na reportagem, Carlos Araújo conta que roubaram o cofre com tudo dentro, usando um sistema de roldanas. Depois ele foi aberto com a ajuda de maçaricos. Dentro dele estavam US$ 2,16 milhões. Onde foi parar o dinheiro? Conta Carlos Araújo:

Demos US$ 1 milhão ao embaixador da Argélia, para ajudar exilados brasileiros em Argel. O restante foi usado na luta armada.

O assalto acabou provocando um racha entre Araújo-Dilma com o grupo de Carlos Lamarca.

Segundo reportagem da revista Piauí de abril de 2009: "Nem Dilma nem Araujo participaram da ação, mas ambos estiveram envolvidos na sua preparação." Eles, não estavam no local no momento do roubo, e Franklin Paixão de Araújo afirma que foi ele que levou, de Porto Alegre, o metalúrgico Delci Fensterseifer para abrir o cofre com maçarico.

Ainda segundo a revista Piauí, "Carlos Franklin Paixão de Araújo, deu um depoimento no DOPs de SP onde declarou que ficou em seu poder com 1.2 milhão de dólares, dividido "em três malas de 400mil dólares cada uma" e que o dinheiro ficou cerca de uma semana, "em um apartamento à rua Saldanha Marinho, onde também morava Dilma Vana Rousseff Linhares ". Araújo não quis comentar o depoimento ao Dops. E nem outros, como um de Espinosa, que fala em 720 mil dólares terem ficado com a organização, ou um outro militante, que chega à soma de 972 mil dólares. " Portanto, participaram no planejamento , finalização da ação e destino do dinheiro.

Sobre o que foi feito da fortuna jamais se chegou a nenhuma conclusão e Araújo declara na mesma reportagem da Revista Piauí: “É impossível chegar a uma conclusão sobre isso que não tem mais importância nenhuma".

Continuando a reportagem a revista transcreve o seguinte: “Num dos inquéritos é dito que Dilma Roussef "manipula grandes quantias da VAR-Palmares. É antiga militante de esquemas subversivo-terroristas. Outrossim, através do seu interrogatório verifica-se ser uma das molas mestras e um dos cérebros dos esquemas revolucionários postos em prática pelas esquerdas radicais (...).”

 O que é crível, pois, Dilma, segundo depoimentos, era encarregada da parte financeira da nova organização, juntamente com seu marido Franklin Paixão de Araújo - "Max" -, ambos pertencentes ao comando nacional
O destino desse dinheiro é um mistério. Nenhum dos envolvidos na ação, direta ou indiretamente, comenta, muito.

Para ler mais sobre a campanha de Dilma Roussef, com ênfase para os assaltos ao dinheiro público praticados nas suas barbas, na Casa Civil de Lula, clique aqui ou siga o endereço:




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