http://www.midiasemmascara. org/artigos/globalismo/15649- o-que-pretende-moscou.html
Escrito por Jeffrey Nyquist | 01 Fevereiro 2015
Artigos - Globalismo
“Quando discutia com os seguidores de Dugin na internet em 1998, eles mandavam uma enxurrada de e-mails dizendo ‘Morte nuclear à América’. Naqueles dias tratava-se de uma turma minúscula e insignificante. Hoje eles são os mais influentes ideólogos da Rússia.”
Rússia e Irã assinaram um acordo de cooperação militar. Por que eles fizeram isso agora?
No artigo intitulado “General russo alerta para Terceira Guerra Mundial e fala dos planos nucleares para o mundo” lemos que os russos estão envolvidos em projetos conjuntos de defesa com China, Índia e outros países. O Coronel-General Leonid Ivashov é citado no Pravda dizendo que os EUA não fizeram “upgrade de um único míssil balístico e tampouco construíram novos”. Ele gabou-se da vantagem nuclear russa: “A situação mudou drasticamente e nós estamos à beira de uma guerra — e não uma fria, mas quente. Por conseguinte, a Rússia hodierna está, antes de todos, empreendendo esforços para reconstruir a capacidade defensiva das forças armadas e mudar a doutrina militar”.
Abordando assunto similar, na semana retrasada um analista ucraniano comentou em privado as alegações de Pavel Gubarev (no leste ucraniano) de que o homem de Putin na Chechênia, Ramzon Kadyrov, estava por trás dos ataques terroristas na França: “Se Gubarev diz que Kadyrov está envolvido com terrorismo na França, provavelmente é verdade”. Ele então acrescentou posteriormente: “A Rússia está em velocidade máxima com seu modelo de ameaça bélica”.
Eu disse ao meu colega ucraniano: “Mas Gubarev é homem de confiança de Moscou. Ele é um dos líderes separatistas. Por que ele deduraria Kadyrov — outro de confiança de Moscou?”
O ucraniano respondeu: “Porque essa é a nova estratégia russa. Eles não estão se escondendo mais e eles não ligam mais se as pessoas sabem. Não sou eu quem diz isso. Li a mesma coisa no blog de Illarionov. A fraqueza é associada ao fingimento. Se eles vão enfrentar o Ocidente eles precisam parar de fingir. E é assim que eles mostram suas garras. Eles abrem a grande boca para que vejamos suas presas. Eu sei disso, posso sentir. Recentemente, quando o correspondente da BBC perguntou sobre a prova que a OTAN tem que os russos derrubaram o avião da Malaysian Airlines, um oficial russo disse ‘Tudo isso é mentira, uma fabricação da OTAN.’ E assim eles estão se colocando do lado da Coréia do Norte. ‘Estamos cercados’ dizem. ‘Somos o único povo bom do planeta. O mundo todo está contra nós, exceto a Bielorrússia e o Cazaquistão’. É o que eles dizem”.
Perguntei o que motivava os líderes russos.
Meu colega ucraniano respondeu: “Quando discutia com os seguidores de Dugin na internet em 1998, eles mandavam uma enxurrada de e-mails dizendo ‘Morte nuclear à América’. Naqueles dias tratava-se de uma turma minúscula e insignificante. Hoje eles são os mais influentes ideólogos da Rússia.”
Meu amigo ucraniano diz que há um rumor em Moscou. Trata-se de uma guerra nuclear em junho. Não há como confirmar esses rumores. Já ouvimos esses rumores antes — como o rumor de uma jovem russa se escondendo na América Latina. O pai dela era um diplomata russo que mandou-a secretamente para longe antes de embarcar em uma perigosa viagem para alertar o Ocidente. Supõe-se que ele foi morto antes que esse alerta fosse dado. Ele havia sido parte de um time secreto que negociava com oficiais [chineses?] do Extremo Oriente, ou algo do tipo. Ele havia dito à sua filha que sob condição nenhuma viajasse para os Estados Unidos, pois os americanos estavam marcados para morrer. De outra fonte russa eu ouvi sobre os futuros planos de guerra da Rússia. Um ex-militar russo disse que após a derrota dos Estados Unidos, a Rússia pegaria para si o Alaska e partes do Canadá, enquanto a China ocuparia os demais 48 estados.
Você acha uma fantasia absurda?
Seria, se não fosse o fato de que há um discurso secreto proferido em 2005 pelo Ministro da Defesa chinês, Chi Haotian, dizendo que seu plano era aniquilar os americanos. Chi diz que “Na história chinesa das substituições das monarquias, o impiedoso sempre ganhou e o benevolente sempre fracassou”. Mais adiante ele afirmou: “De fato é brutal matar cem ou duzentos mulhões de americanos. Mas esse é o único caminho que assegurará o século chinês; um século em que o PCC [Partido Comunista Chinês] dominará o mundo. Nós, como revolucionários humanitários, não queremos mortes. Mas se a história nos confrontar com a escolha entre a morte de chineses ou a morte de americanos, escolheremos a segunda opção, pois para nós é mais importante salvaguardar as vidas chinesas e a vida do nosso Partido”.
Que idealista! Que humanitário! O benevolente, claro, “sempre fracassa”. Tal é a brutalidade do idealismo chinês. É uma pena que nossos ideais e utopias continuam em sua maioria irrealizados, enquanto os horrores da inumanidade do homem preenchem as páginas da história desde os escritos de Heródoto até o New York Times de ontem. E aqui temos a explicação completa, direto da fonte primária.
Por que deveríamos acreditar seriamente que alguém pretende assassinar em massa o povo americano? Essa é a questão que apresentamos diante das palavras de Chi. Por que os líderes russos ou chineses levariam em consideração a matança de 100 ou 200 milhões de americanos? Respondo essa questão com outra questão. Você não leu a históriaque Heródoto descreveu a fundação do Império Persa, rodeada de traições e sangue derramado? Você não leu a história de Tucídides que conta o Diálogo Meliano onde os atenienses falam de cenários de poder bruto como forma de exterminar a população masculina de Melos? Essas coisas por acaso não aconteceram? Será possível que jamais acontecerão de novo?
Você poderia rir com desdém, mas é a lei do mais forte.
Acreditar que isso jamais se repetirá é acreditar no equivalente histórico ao coelhinho da Páscoa. Para acreditar nisso a pessoa precisa assistir muita televisão americana, onde os “mocinhos” sempre ganham. Talvez eles ganhem num sentido mais extenso (i.e. metafisicamente), mas não em termos históricos. Ser bom certamente era de grande conforto para Sir Thomas Moore quando ele subiu o cadafalso. Ser bom era talvez um grande conforto para um pequeno punhado das incontáveis vítimas de Stálin. Mas ser bom não é completamente suficiente para a salvação deste mundo — a menos que por “bom” queiramos dizer a “virtude” descrita por Maquiavel (i.e. ser impiedoso e mau porque os outros são impiedosos e maus).
É infantil acreditar que nossas boas intenções nos salvarão das bombas atômicas russas e chinesas. É infantil acreditar que nossas boas intenções nos protegerão da próxima onda de terrorismo islâmico. Ficamos tão fracos e tão ingênuos a ponto de acreditar que os mansos herdaram a Terra e que a implacável ânsia de poder é coisa do passado? A ânsia de poder foi, no final das contas, o romance dos assassinos em massa da história. Foi o romance dos reis persas e de Alexandre O Grande. Foi o romance de Gaius Julius César e da maior parte daqueles que o sucederam. Sim, história é um assunto consternador cheio de ações maldosas em nome do poder. Você não leu sobre o corte da cabeça e das mãos do estadista romano Marcus Cícero, cujos membros foram parar na Rostra no Forum Romanum? E o executor de Cícero por acaso não era o tribuno militar Popílio, que outrora havia sido defendido eloquentemente por Cícero na corte? E o próprio traidor de Cícero não foi levado à ex-esposa de Cícero que forçou o traidor a cortar e comer partes assadas do seu próprio corpo?
Não se iluda achando que a história é o enredo feito para o bem triunfar sobre o mal. Essa era a propaganda da última guerra e será a propaganda da próxima, independente de qual lado ganhe. Já hoje, um lado está começando a contar sua história antes dos demais (para o seu próprio povo). Veja a televisão russa que justifica a “morte nuclear à América”. Veja também o que estão fazendo os líderes russos. Rússia e Irã assinaram um acordo de cooperação militar. Por que eles fizeram isso agora?
Considere o líder da América, o Presidente Barack Obama. Recentemente ele ignorou o Primeiro Ministro de Israel para poder encontrar uma mulher que tornou-se famosa banhando-se de Fruit Loops e leite (não, não estou inventando). Obama estava muito ocupado para Netanyahu, mas não tão ocupado assim para a mulher do Fruit Loops. Isso é o tipo de coisa importante que serve para ver que tipo de liderança temos. É importante calcular nossas chances — não em termos de mísseis, mas de estupidez. Coréia do Norte, China e Irã estão se preparando para a guerra. Apenas nós não conseguimos ver tão claramente a preparação deles da mesma forma que vemos a preparação russa. Sim, a Rússia lidera o bando e o bando está determinado a segui-la. Evidentemente o ditador chinês ainda finge que não apoia Coreia do Norte e Rússia. Devemos acreditar nele? Costumávamos acreditar nas mentiras russas. Hoje mal conseguimos acreditar nos nossos ouvidos quando ouvimos que os russos gabam-se da sua força e da nossa fraqueza. Estariam eles se gabando se estivessem incertos dos seus aliados?
O homem prudente procuraria meios de se defender. O bravo homem falaria verdadeiramente sobre o perigo que se aproxima. O homem justo não mataria o mensageiro que disse que a festa acabou e que o inimigo está nos portões (e já entrou). E last but not least, o homem moderado não teria problemas em aceitar que a festa já acabou.
Contudo não vejo homens virtuosos no comando da América. Não vejo homens prudentes ou bravos ou justos ou moderados. Vejo homens “bem-sucedidos” e ricos no pleno auto-engano. Esses homens não são “bons” ou inocentes em qualquer sentido. Eles não possuem discernimento porque eles são vazios. É isso que fez com que eles tapassem o sol com a peneira. Eles não estão ancorados na virtude. Eles estão à espreita e sem porto seguro.
O Gen. Chi Haotian disse que na história chinesa “o impiedoso sempre ganhou e o benevolente sempre fracassou”. Seu sistema de crenças é o oposto ao de Deus; isto é, a pervertida fé da “ânsia de poder”. Essa é a fé dos Grandes e Poderosos. Esse tipo de gente prevalece em Beijing e Moscou, Pyongyang e Teerã. Talvez até mesmo em Washington e Bruxelas.
Edmund Burke disse: “A única coisa necessária para o triunfo do mal é que o homem de bem não faça nada”. Mesmo se houver homens de bem, a intervenção deles não é garantia de vitória da boa causa. Ela garantiria, entretanto, um tipo de imortalidade. E isso é algo a se contemplar.
http://jrnyquist.com
Tradução: Leonildo Trombela Junior
EXÉRCITO CHINÊS irá “treinar” no Brasil! Rússia e Cuba também virão realizar exercícios militares
NINGUÉM DO ALTO COMANDO SE MANIFESTA,INFORMA OU PROTESTA.
Segue a nota do jornal A Crítica:
Autoridades militares do País receberam com estranhamento informação de que a China pretende treinar tropas no Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs), em Manaus. A desconfiança não está no interesse pela unidade, que já recebe militares de outras nações. O senão está no contato que a China usou com o ministro da Defesa, Jaques Wagner, o general Li Jinzhang, militar recém-indicado a embaixador chinês no Brasil, fato raro nas relações entre os países.
Enquanto isso a Rússia está aperfeiçoando suas forças nucleares e a força aérea espacial do país. Os planos incluem colocar em serviço quatro regimentos de mísseis, dois novos submarinos nucleares (Vladimir Monomakh e Alexander Nevsky) e mais 50 novos mísseis balísticos intercontinentais. A primeira reunião de 2015, o ministro da defesa Serguei Shoigu definiu os planos para esse ano, incluindo manobras militares com Cuba, Coréia do Norte, Vietnã e Brasil.
Fontes:
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Escrito por Jeffrey Nyquist | 01 Fevereiro 2015
Artigos - Globalismo
“Quando discutia com os seguidores de Dugin na internet em 1998, eles mandavam uma enxurrada de e-mails dizendo ‘Morte nuclear à América’. Naqueles dias tratava-se de uma turma minúscula e insignificante. Hoje eles são os mais influentes ideólogos da Rússia.”
Rússia e Irã assinaram um acordo de cooperação militar. Por que eles fizeram isso agora?
No artigo intitulado “General russo alerta para Terceira Guerra Mundial e fala dos planos nucleares para o mundo” lemos que os russos estão envolvidos em projetos conjuntos de defesa com China, Índia e outros países. O Coronel-General Leonid Ivashov é citado no Pravda dizendo que os EUA não fizeram “upgrade de um único míssil balístico e tampouco construíram novos”. Ele gabou-se da vantagem nuclear russa: “A situação mudou drasticamente e nós estamos à beira de uma guerra — e não uma fria, mas quente. Por conseguinte, a Rússia hodierna está, antes de todos, empreendendo esforços para reconstruir a capacidade defensiva das forças armadas e mudar a doutrina militar”.
Abordando assunto similar, na semana retrasada um analista ucraniano comentou em privado as alegações de Pavel Gubarev (no leste ucraniano) de que o homem de Putin na Chechênia, Ramzon Kadyrov, estava por trás dos ataques terroristas na França: “Se Gubarev diz que Kadyrov está envolvido com terrorismo na França, provavelmente é verdade”. Ele então acrescentou posteriormente: “A Rússia está em velocidade máxima com seu modelo de ameaça bélica”.
Eu disse ao meu colega ucraniano: “Mas Gubarev é homem de confiança de Moscou. Ele é um dos líderes separatistas. Por que ele deduraria Kadyrov — outro de confiança de Moscou?”
O ucraniano respondeu: “Porque essa é a nova estratégia russa. Eles não estão se escondendo mais e eles não ligam mais se as pessoas sabem. Não sou eu quem diz isso. Li a mesma coisa no blog de Illarionov. A fraqueza é associada ao fingimento. Se eles vão enfrentar o Ocidente eles precisam parar de fingir. E é assim que eles mostram suas garras. Eles abrem a grande boca para que vejamos suas presas. Eu sei disso, posso sentir. Recentemente, quando o correspondente da BBC perguntou sobre a prova que a OTAN tem que os russos derrubaram o avião da Malaysian Airlines, um oficial russo disse ‘Tudo isso é mentira, uma fabricação da OTAN.’ E assim eles estão se colocando do lado da Coréia do Norte. ‘Estamos cercados’ dizem. ‘Somos o único povo bom do planeta. O mundo todo está contra nós, exceto a Bielorrússia e o Cazaquistão’. É o que eles dizem”.
Perguntei o que motivava os líderes russos.
Meu colega ucraniano respondeu: “Quando discutia com os seguidores de Dugin na internet em 1998, eles mandavam uma enxurrada de e-mails dizendo ‘Morte nuclear à América’. Naqueles dias tratava-se de uma turma minúscula e insignificante. Hoje eles são os mais influentes ideólogos da Rússia.”
Meu amigo ucraniano diz que há um rumor em Moscou. Trata-se de uma guerra nuclear em junho. Não há como confirmar esses rumores. Já ouvimos esses rumores antes — como o rumor de uma jovem russa se escondendo na América Latina. O pai dela era um diplomata russo que mandou-a secretamente para longe antes de embarcar em uma perigosa viagem para alertar o Ocidente. Supõe-se que ele foi morto antes que esse alerta fosse dado. Ele havia sido parte de um time secreto que negociava com oficiais [chineses?] do Extremo Oriente, ou algo do tipo. Ele havia dito à sua filha que sob condição nenhuma viajasse para os Estados Unidos, pois os americanos estavam marcados para morrer. De outra fonte russa eu ouvi sobre os futuros planos de guerra da Rússia. Um ex-militar russo disse que após a derrota dos Estados Unidos, a Rússia pegaria para si o Alaska e partes do Canadá, enquanto a China ocuparia os demais 48 estados.
Você acha uma fantasia absurda?
Seria, se não fosse o fato de que há um discurso secreto proferido em 2005 pelo Ministro da Defesa chinês, Chi Haotian, dizendo que seu plano era aniquilar os americanos. Chi diz que “Na história chinesa das substituições das monarquias, o impiedoso sempre ganhou e o benevolente sempre fracassou”. Mais adiante ele afirmou: “De fato é brutal matar cem ou duzentos mulhões de americanos. Mas esse é o único caminho que assegurará o século chinês; um século em que o PCC [Partido Comunista Chinês] dominará o mundo. Nós, como revolucionários humanitários, não queremos mortes. Mas se a história nos confrontar com a escolha entre a morte de chineses ou a morte de americanos, escolheremos a segunda opção, pois para nós é mais importante salvaguardar as vidas chinesas e a vida do nosso Partido”.
Que idealista! Que humanitário! O benevolente, claro, “sempre fracassa”. Tal é a brutalidade do idealismo chinês. É uma pena que nossos ideais e utopias continuam em sua maioria irrealizados, enquanto os horrores da inumanidade do homem preenchem as páginas da história desde os escritos de Heródoto até o New York Times de ontem. E aqui temos a explicação completa, direto da fonte primária.
Por que deveríamos acreditar seriamente que alguém pretende assassinar em massa o povo americano? Essa é a questão que apresentamos diante das palavras de Chi. Por que os líderes russos ou chineses levariam em consideração a matança de 100 ou 200 milhões de americanos? Respondo essa questão com outra questão. Você não leu a históriaque Heródoto descreveu a fundação do Império Persa, rodeada de traições e sangue derramado? Você não leu a história de Tucídides que conta o Diálogo Meliano onde os atenienses falam de cenários de poder bruto como forma de exterminar a população masculina de Melos? Essas coisas por acaso não aconteceram? Será possível que jamais acontecerão de novo?
Você poderia rir com desdém, mas é a lei do mais forte.
Acreditar que isso jamais se repetirá é acreditar no equivalente histórico ao coelhinho da Páscoa. Para acreditar nisso a pessoa precisa assistir muita televisão americana, onde os “mocinhos” sempre ganham. Talvez eles ganhem num sentido mais extenso (i.e. metafisicamente), mas não em termos históricos. Ser bom certamente era de grande conforto para Sir Thomas Moore quando ele subiu o cadafalso. Ser bom era talvez um grande conforto para um pequeno punhado das incontáveis vítimas de Stálin. Mas ser bom não é completamente suficiente para a salvação deste mundo — a menos que por “bom” queiramos dizer a “virtude” descrita por Maquiavel (i.e. ser impiedoso e mau porque os outros são impiedosos e maus).
É infantil acreditar que nossas boas intenções nos salvarão das bombas atômicas russas e chinesas. É infantil acreditar que nossas boas intenções nos protegerão da próxima onda de terrorismo islâmico. Ficamos tão fracos e tão ingênuos a ponto de acreditar que os mansos herdaram a Terra e que a implacável ânsia de poder é coisa do passado? A ânsia de poder foi, no final das contas, o romance dos assassinos em massa da história. Foi o romance dos reis persas e de Alexandre O Grande. Foi o romance de Gaius Julius César e da maior parte daqueles que o sucederam. Sim, história é um assunto consternador cheio de ações maldosas em nome do poder. Você não leu sobre o corte da cabeça e das mãos do estadista romano Marcus Cícero, cujos membros foram parar na Rostra no Forum Romanum? E o executor de Cícero por acaso não era o tribuno militar Popílio, que outrora havia sido defendido eloquentemente por Cícero na corte? E o próprio traidor de Cícero não foi levado à ex-esposa de Cícero que forçou o traidor a cortar e comer partes assadas do seu próprio corpo?
Não se iluda achando que a história é o enredo feito para o bem triunfar sobre o mal. Essa era a propaganda da última guerra e será a propaganda da próxima, independente de qual lado ganhe. Já hoje, um lado está começando a contar sua história antes dos demais (para o seu próprio povo). Veja a televisão russa que justifica a “morte nuclear à América”. Veja também o que estão fazendo os líderes russos. Rússia e Irã assinaram um acordo de cooperação militar. Por que eles fizeram isso agora?
Considere o líder da América, o Presidente Barack Obama. Recentemente ele ignorou o Primeiro Ministro de Israel para poder encontrar uma mulher que tornou-se famosa banhando-se de Fruit Loops e leite (não, não estou inventando). Obama estava muito ocupado para Netanyahu, mas não tão ocupado assim para a mulher do Fruit Loops. Isso é o tipo de coisa importante que serve para ver que tipo de liderança temos. É importante calcular nossas chances — não em termos de mísseis, mas de estupidez. Coréia do Norte, China e Irã estão se preparando para a guerra. Apenas nós não conseguimos ver tão claramente a preparação deles da mesma forma que vemos a preparação russa. Sim, a Rússia lidera o bando e o bando está determinado a segui-la. Evidentemente o ditador chinês ainda finge que não apoia Coreia do Norte e Rússia. Devemos acreditar nele? Costumávamos acreditar nas mentiras russas. Hoje mal conseguimos acreditar nos nossos ouvidos quando ouvimos que os russos gabam-se da sua força e da nossa fraqueza. Estariam eles se gabando se estivessem incertos dos seus aliados?
O homem prudente procuraria meios de se defender. O bravo homem falaria verdadeiramente sobre o perigo que se aproxima. O homem justo não mataria o mensageiro que disse que a festa acabou e que o inimigo está nos portões (e já entrou). E last but not least, o homem moderado não teria problemas em aceitar que a festa já acabou.
Contudo não vejo homens virtuosos no comando da América. Não vejo homens prudentes ou bravos ou justos ou moderados. Vejo homens “bem-sucedidos” e ricos no pleno auto-engano. Esses homens não são “bons” ou inocentes em qualquer sentido. Eles não possuem discernimento porque eles são vazios. É isso que fez com que eles tapassem o sol com a peneira. Eles não estão ancorados na virtude. Eles estão à espreita e sem porto seguro.
O Gen. Chi Haotian disse que na história chinesa “o impiedoso sempre ganhou e o benevolente sempre fracassou”. Seu sistema de crenças é o oposto ao de Deus; isto é, a pervertida fé da “ânsia de poder”. Essa é a fé dos Grandes e Poderosos. Esse tipo de gente prevalece em Beijing e Moscou, Pyongyang e Teerã. Talvez até mesmo em Washington e Bruxelas.
Edmund Burke disse: “A única coisa necessária para o triunfo do mal é que o homem de bem não faça nada”. Mesmo se houver homens de bem, a intervenção deles não é garantia de vitória da boa causa. Ela garantiria, entretanto, um tipo de imortalidade. E isso é algo a se contemplar.
http://jrnyquist.com
Tradução: Leonildo Trombela Junior
EXÉRCITO CHINÊS irá “treinar” no Brasil! Rússia e Cuba também virão realizar exercícios militares
JORNAL A CRÍTICA.
Reviewed by Marcos Paulo Goes on 17:49 Rating: 5
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PUBLICADO NA “REVISTA SOCIEDADE MILITAR” EM 20/02/2015
BANDIDOS DO ORIENTE PREPARAM INVASÃO CINZENTA
Enquanto a República Popular da China (RPC) pleiteia treinar seu
exército na Amazônia, eis que Rússia e Cuba também poderão fazer exercícios
militares no Brasil ainda nesse ano de 2015. A temeridade se agrava com o
pedido da ditadura chinesa para adestramento no Centro de Instrução de Guerra
na Selva (fonte jornal manauara “A Crítica”). A nota do dito noticioso segue
comentada.
JORNAL A CRÍTICA_
Autoridades militares do País receberam com estranhamento informação de que a
China pretende treinar tropas no Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS)),
em Manaus. A desconfiança não está no
interesse pela unidade, que já recebe militares de outras nações. O senão está
no contato que a China usou com o ministro da defesa, Jaques Wagner, o General
Li Jinzhang, militar recém-indicado a embaixador chinês no Brasil, fato raro
nas relações entre os países.
PRRPAIVA _ Causa
perplexidade que as autoridades militares do País tenham “estranhado” a
informação de que a RPC pretenda treinar tropas no CIGS, na medida em que, já
faz tempo, mesmo alertadas por vários especialistas no métier, estas mesmas
autoridades continuam permitindo ministrar cursos para militares integrantes da
“quadrilha da OTAN”, a sua maioria pertencentes ás forças especiais (FE) de
grandes potencias militares que não escondem sua cobiça pela região. Em
verdade, esse adestramento, no mínimo bizarro, avesso aos mais comezinhos ensinamentos
do mestre da Arte da Guerra SUN TZU já deveria ter sido suspenso de longa data
desde que altos dignitários, daqueles países e do bloco antagônico, passaram a
se reportar de forma agressiva sobre a nossa grande região norte. Assim foi com John Major, ex-primeiro
ministro inglês; Mikhail Gorbachev, ex presidente da antiga URSS; General
Patrick Hughes, ex Chefe do Órgão Central de Informações das Forças Armadas dos
USA, este que, já em 1998, declarava, sem nenhuma cerimônia: -“Caso o Brasil resolva fazer um uso da Amazônia que ponha em risco o
meio ambiente nos Estados Unidos, temos de estar prontos para interromper esse
processo imediatamente. ” De modo que esta tal estranheza, em princípio,
como sempre, precisa ser transmitida sem maiores inibições, com absoluta
reprovação por quem deveria “botar a boca no mundo”!
JORNAL A CRÍTICA_ Enquanto
isso a Rússia está aperfeiçoando suas forças nucleares e a força aérea espacial
do país. Os planos incluem colocar em serviço quatro regimentos de mísseis,
dois novos submarinos nucleares (Vladimir Monomakh e Alexander Nevsky) e mais
50 novos mísseis balísticos intercontinentais.
PRRPAIVA_ Enquanto isso o
Brasil, além de permanecer submisso ao TNP, se contenta com um ”foguetinho”, um
tal de MTC (míssil tático de cruzeiro) 300, com um alcance ridículo de apenas
300 Km, que os grandes predadores militares permitiram o Brasil soltar durante
as festas juninas, e isto somente porque ”a arma está no limite do Regime de
Controle de Tecnologia de Mísseis (o MTCR), do qual o Brasil (cúmulo de
amadorismo irresponsável) é signatário. O acordo restringe o raio de ação
máximo a 300 Km e as ogivas a 500 Kg, nos vedando o desenvolvimento de vetores que
habilitem nossa artilharia bater, no mínimo, com o dobro deste alcance e poder
letal, de molde a neutralizar os meios aeronavais potentíssimos, de notórias
armadas de respeito que possam se acercar da foz do Amazonas ou da nossa bacia
pré-sálica.
JORNAL A CRÍTICA _ Na primeira
reunião de 2015, o ministro da defesa Serguei Shoigu definiu os planos para
esse ano, incluindo manobras militares com Cuba, Coréia do Norte, Vietnã e
Brasil.
PRRPAIVA_ O que teria a
dizer, sua excelência, o senhor Ministro da Defesa Jaques Wagner? Em verdade
acho que nada, na medida em que deve ver com muita naturalidade o “cavalo de
Tróia” já admitido com a verdadeira brigada de paramédicos cubanos, infiltrada
com o tal “Programa Mais Médicos”, prestigiado pela presidenta e comandanta em
chefe das FFAA, hoje mais do que nunca necessitada de um braço armado de que
possa se valer, no caso da concretização da ameaça de “impeachment”, que está a
assombrá-la desde que tomou posse para o seu segundo mandato. Também é difícil
acreditar que o alto comando das FFAA não venha acompanhando esta marcha
desenvolta da estratégia “gramscista” de tomada e permanência no poder,
palmilhada pela governança comunopetista que, quer queiram quer não queiram os
oficiais-generais do último posto integrantes da cúpula das forças singulares,
não vai “entregar o ouro” pacificamente, nem com nem sem eleição. Que não se
duvide, porém, estão vendo a banda passar e já perderam o bonde do “bom
combate”, pois a luta é inevitável e será tão ou mais sanguinolenta enquanto
não se der um basta imediato nas vulnerabilidades que vem sendo admitidas por
um colegiado de profissionais das armas que, até sobejas provas em contrário,
parece ter perdido toda e qualquer noção do perigo e da realidade nacional. O Presidente João Baptista de Oliveira
Figueiredo vaticinou com muita propriedade:
-“Vocês querem, então vou reconhecer esse sindicato do PT. Mas não esqueçam que
esse partido chegará ao poder e, lá estando, tudo fará para instituir o
comunismo. Nesse dia, vocês vão querer tirá-lo de lá. E para tirá-lo de lá será
a custa de muito sangue! ”
A argumentação de alguns indignados no sentido de abrirem os olhos do
alto comando já está praticamente esgotada!
Os “velhos soldados” serão mártires ou heróis desta luta insana! De
qualquer forma, que Deus os ilumine pela verdadeira cruzada que fazem com as
armas da crítica e do esclarecimento. Se cometem alguma impropriedade, o
desfecho final mostrará que não há condenação cabível pela última trincheira
que, tão poucos, ousaram levantar e continuam defendendo, apesar de todas as
injustiças que sofrem, chamados mesmo de “raivosos” pelos “pastores de ovelhas”
que, ao invés de se juntarem aos alertas, teimam em “enxugar gelo”,
justificando com a disciplina a falta de posicionamento mais firme por parte de
comandantes que, parece, se esqueceram do “farol nosso de cada dia”, que não pode ser apagado e que reza “BRASIL
ACIMA DE TUDO!”
Paulo Ricardo da
Rocha Paiva
Coronel de infantaria e Estado-Maior
NINGUÉM DO ALTO COMANDO SE MANIFESTA,INFORMA OU PROTESTA.
Segue a nota do jornal A Crítica:
Autoridades militares do País receberam com estranhamento informação de que a China pretende treinar tropas no Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs), em Manaus. A desconfiança não está no interesse pela unidade, que já recebe militares de outras nações. O senão está no contato que a China usou com o ministro da Defesa, Jaques Wagner, o general Li Jinzhang, militar recém-indicado a embaixador chinês no Brasil, fato raro nas relações entre os países.
Enquanto isso a Rússia está aperfeiçoando suas forças nucleares e a força aérea espacial do país. Os planos incluem colocar em serviço quatro regimentos de mísseis, dois novos submarinos nucleares (Vladimir Monomakh e Alexander Nevsky) e mais 50 novos mísseis balísticos intercontinentais. A primeira reunião de 2015, o ministro da defesa Serguei Shoigu definiu os planos para esse ano, incluindo manobras militares com Cuba, Coréia do Norte, Vietnã e Brasil.
Fontes:
VOCÊS JÁ VIRAM ESTES ARTIGOS ABAIXO? NÃO? ENTÃO VEJAM.
CLIQUEM PARA LER E PARA ASSISTIR CADA UM DELES.
VEJAM UM A UM, E SE ESTARREÇAM COM OS VÍDEOS LINKADOS DENTRE DELES!
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