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25 de dezembro de 2014

O suicídio do Ocidente - Um erro sem volta


Texto enviado pelo internauta colaborador "Japonês 76".
   

    
     
As vezes me pergunto o porquê de nossa civilização ocidental ter desenvolvido algumas células cancerígenas que podem a qualquer momento matar o paciente.
  
Vou mais fundo:
 
É um fato consumado a civilização ocidental ser a mais bem sucedida da história, e por uma ampla margem quando comparamos com as outras (chinesa, persa, árabe, etc.). Dentre os fatores que levaram ao triunfo final do Ocidente, posso enumerar a competição entre reinos (ou cidades estados) descentralizados, a busca por mercados lucrativos e o consumismo das mesmas sociedades, o entendimento e respeito de algo chamado propriedade privada, a ciência moderna livre de xamanismos e superstições, e por último, a ética do trabalho acima de tudo. Com a mescla natural desses fatores, o Ocidente pode sobrepujar os quatro cantos da terra e impor uma duradoura e benéfica civilização (claro, muitos equívocos foram cometidos e muitos povos pagaram o preço do progresso, o que cá entre nós, é bem normal no âmbito das conquistas 'civilizatórias'). Hoje posso acertadamente afirmar que o mundo se ocidentalizou, pois veste, come, fala e negocia como se fosse parte intrínseca do Ocidente. Agora, objetivamente falando, posso descrever o que chamo de Ocidente como um aglomerado de países (originalmente europeus), que ao se aventurarem além mar estabeleceram entrepostos pelo globo; vamos lá, estes são hoje países definidos como ocidentais (ou ocidentalizados em alguns casos): Reino Unido, França, Holanda, Bélgica, Suíça, Itália, Alemanha (um caso à parte, pois durante a primeira metade do século XX se comportou como membro rebelde e destrutivo), Áustria, Luxemburgo... Portugal, Espanha, Irlanda e alguns países do Leste Europeu se ocidentalizaram no fim do último século; Estados Unidos e Canadá (que foram colônias britânicas e francesas); Austrália e Nova Zelândia (ainda ligadas à coroa britânica); Guiana Francesa e algumas ilhas no pacífico (que pertencem à França); e finalmente, Israel, o mais importante entreposto ocidental num mundo alienígena e bárbaro (o mundo árabe-islâmico). A América Latina é a chamada ovelha negra do Ocidente, pois apesar dos laços inquebrantáveis com a Europa, ainda teima em se comportar de forma tola e rebelde, negando veementemente as pátrias mães... e ainda podemos citar o Japão, que apesar de ser uma nação tão ou mais antiga que a Grécia de Homero, hoje está completamente ocidentalizada, mas mantendo seus costumes mais importantes; e serve também como entreposto no extremo oriente. O resto do mundo tenta copiar à sua maneira a nossa civilização, e as vezes de forma dúbia e absolutista. O maior inimigo do Ocidente chama-se mundo islâmico; um universo paralelo completamente hostil às nossas noções de direito e conduta, e um antagonista que vem a cada ano se infiltrando em nossas terras, nos deixando como uma espécie de Roma Moderna, sendo lentamente engolida por bárbaros alienígenas.
 
Do seu aparente triunfo, o Ocidente conseguiu, em seu âmago, produzir sua própria Kriptonita, sua própria destruição. Foram os seus filhos mimados e de boa saúde que idealizaram no século 19 os cânceres que viriam atormentar no futuro sua própria descendência. Eles criaram o socialismo e o comunismo (no fundo são a mesma coisa!), o Estado do Bem Estar (Babá), o anarquismo, o feminismo (nem a ciência vai ajudar a mulher a se reproduzir sozinha!), o ambientalismo (a extinção da espécie humana como objetivo!), e finalmente, o relativismo moral. Todos esses tumores malignos foram desenvolvidos no seio de sociedades ricas e prósperas, pelos seus mais torpes bambinos, todos, diga-se de passagem, muito bem de vida. Se formos ao fundo disso tudo, chegaremos à lógica conclusão que o objetivo final (acidental ou não) desses dissidentes é a destruição de nosso modo de vida... que força estranha é essa? Haveria uma explicação metafísica? Seriam os povos aborígenes reencarnados que foram colonizados no passado voltando com a vingança nos olhos? Não, nada disso, essa anomalia nada mais é que o produto do excesso de conforto e acomodação da vida moderna. Roma passou por isso há mais de 1.500 anos, e os sintomas são os mesmos, agora pergunto: quem irá nos suplantar? Seria um Califado Islâmico? Seria uma civilização eurasiana maluca e ditatorial, combinando elementos ocidentais e asiáticos? Ainda há tempo de reagir.
  
   
 
Artigo do Jornal Eletrônico Mídia sem Máscara.
    
     
      
     
Artigo do Júlio Severo
    


   
  
  
    
   
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