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4 de setembro de 2014

Método revolucionário de GRAMSCI no BRASIL

        
  
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Antonio Gramsci  (1891-1937)
   
                Intelectual italiano e um dos fundadores do Partido Comunista Italiano (PCI) em 1921, percebeu que a implantação do comunismo nos países do Ocidente não deveria seguir o modelo russo (LÊNIN) do uso da violência para conquistar ou tomar o Estado, mas, sim, ao contrário, primeiro conquistar o Estado  e depois, então, a aplicação da violência para finalizar o processo.
                Nessa concepção, destaca-se o valor atribuído ao seu entendimento de Sociedade Civil como sendo o espaço social onde deve ocorrer a luta pela hegemonia , para que a classe subalterna passe a ser a Classe Dirigente.
                Um grupo social da classe dirigente, assumindo o controle da Sociedade Política              (Estado), permite que o partido da Classe Dirigente seja posicionado acima do Estado.
                A manobra é simples, lenta e gradual.  Utiliza-se dos instrumentos legais e políticos da democracia para, de forma pacífica e sorrateira, minar e enfraquecer as principais trincheiras democráticas: Executivo, Legislativo, Judiciário, Forças Armadas, Religião e a Família. 
                 Usando a propaganda subliminar, o populismo e a demagogia, as consciências são entorpecidas e é criada a sociedade massificada para a luta pela hegemonia.
                O envolvimento estratégico também é simples e eficaz, conduzindo o processo em três fases:
- na primeira, organiza o Partido das Classes Subalternas e luta pela ampliação das franquias democráticas para facilitar a ação política, explorando as deficiências e vulnerabilidades do governo;
- na segunda, luta pela hegemonia das classes subalternas, criando as condições para a tomada do poder;
- na terceira fase, toma o poder, impondo novos valores e princípios através de uma nova ordem.
                O “socialismo pacífico” é a etapa intermediária para o “socialismo marxista”, o marxismo-leninismo, o  comunismo...
                Preso em 1926, escreveu na prisão “Cadernos do Cárcere” contendo o seu pensamento sobre a tomada do poder de forma pacífica. Foi libertado pouco antes de morrer em 1937.
                O gramscismo contagiou países da Europa e, hoje, está transbordando na América do Sul.
 
    
A  PENETRAÇÃO  GRAMSCISTA NO BRASIL
FINALIDADE
Criar as melhores condições para transformar o Brasil em uma República Socialista sob a inspiração de Antônio Gramsci.
   
OBJETIVOS
1.      Obter a hegemonia na sociedade civil.
2.      Obter a hegemonia na sociedade política (Estado).
3.      Estabelecer o domínio do intelectual coletivo (Partido Classe).
4.      Silenciar os intelectuais independentes.
   
MÉTODO
Realizar a transformação intelectual e moral da sociedade pelo abandono de suas tradições, usos e costumes, mudando valores culturais de forma progressiva e contínua, introduzindo novos conceitos que, absorvidos pelas pessoas, criam o “senso comum modificado”, gerando uma consciência homogênea construída com sutileza e sem aparente conteúdo ideológico, buscando a identificação com os anseios e necessidades não atendidas pelo poder público.

      Assim é estabelecido o desejo de mudança em direção a um mundo novo, com a sociedade controlada através dos mecanismos de uma “democracia popular”, onde os pensadores livres, temendo o rótulo de retrógrados  ou alienados, se submetem a uma prisão sem grades, calando a voz da divergência existente dentro de si e se deixam, assim, vencer pelo “senso comum modificado”.  Este prossegue  intoxicando a sociedade, sob a  égide do Estado, usado para reduzir e suprimir a capacidade de reação individual e coletiva.
      Nesse momento, está construída a base para a “tomada do poder” e consequente implantação do Estado Socialista. 

AÇÕES QUE TÊM ENFRAQUECIDO AS TRINCHEIRAS DA DEMOCRACIA NO BRASIL
  
I.   Nos  PARTIDOS POLÍTICOS
1.           Estimular o número elevado de partidos para enfraquecer a oposição e facilitar a tática de “ aliança”, favorecendo o “partido classe”.
2.           Manter a regionalização dos partidos; o controle por caciques ou oligarquias regionais afeta a unidade nacional, favorecendo o enfraquecimento dos partidos políticos de oposição e favorecendo o “partido classe”, que possui “unidade de comando”.
3.           Admitir a pluralidade de esquerda para ser bem explorada pelo “partido classe” por tempo determinado.
4.           Esvaziar as poucas lideranças da oposição através de patrulhamento e ataque (dossiê) direto ou indireto (parentes).
5.           Criar fatos novos para o esquecimento das mazelas de militantes do “partido classe” e aliados.
6.           Afastar ou mudar de cargo o militante com erro focado pela mídia de oposição, para a sua proteção e do “partido classe”.
7.           Usar a “mídia da situação” para silenciar as mazelas dos militantes do “partido classe”.
8.          Infiltrar militantes nos outros partidos para obter o seu controle e esvaziar os líderes de oposição, os neutros e os que não são adeptos do “partido classe”.

II.   No  EXECUTIVO
1.          Criar aparelhos governamentais de coerção.
2.           Distribuir cargos em  órgãos e empresas públicas para militantes do partido-classe e  seus aliados, em todos os níveis da administração (federal, estadual e municipal),  (aparelhar o Estado).
3.           Criar uma estrutura policial que possa ser transformada em Guarda Nacional ou Guarda Pessoal ou em Polícia Política (Polícia Federal,  Força Nacional) para emprego imediato, quando chegar o momento oportuno.
4.           Ampliar o “curral eleitoral” usando o assistencialismo como fim e não como meio, mantendo o benefício por tempo indeterminado.
5.           Manter o “curral eleitoral” através de um sistema de ensino, controlando o baixo nível de aprendizagem e desenvolvimento da inteligência.
6.           Silenciar a imprensa através de emprego da verba pública destinada à propaganda, mantendo a população  sem informação correta.
7.           Neutralizar políticos de oposição e aliados através de distribuição de dinheiro, cargo público ou qualquer outro tipo de benefício pessoal ou familiar.
8.           Criar ou fortalecer um organismo sulamericano para diminuir a importância da OEA (EUA).
9.           Participar de um bloco  sulamericano  de  repúblicas  socialistas  democráticas.
10.        Facilitar a penetração cultural e a projeção dos intelectuais orgânicos.
11.        Denegrir heróis nacionais.
12.        Enaltecer militantes da ideologia marxista.
13.        Desmerecer fatos e vultos marcantes da História Nacional.
14.        Impedir a tomada da Consciência Nacional.
15.        Entorpecer a Vontade Nacional.
16.        Eliminar valores do processo histórico-cultural nacional.
17.        Mudar usos e costumes.
18.        Enfraquecer o moral nacional.
19.        Mudar  traços  da identidade nacional.
20.        Mudar valores e princípios ético-morais.
21.        Enfraquecer a família.
22.        Enfraquecer a coesão-nacional.
23.        Lançar a discórdia no seio da população.
24.        Desviar o foco dos debates em torno de questões relevantes em áreas estratégicas (saúde, educação, segurança, defesa, etc), isentando o Governo de responsabilidade pelas deficiências e vulnerabilidades.
25.        Estabelecer um poder paralelo ao do Estado (Conselho de Política Externa, Comissão de Direitos Humanos, etc).
26.        Alimentar as ONGs com o dinheiro público e estimular outras para atuarem na sociedade civil, apoiando direta ou indiretamente a luta pela sua hegemonia.

III.    No  LEGISLATIVO
1.           Eleger militantes do Partido-Classe.
2.           Unir  temporariamente os partidos de mesma ideologia.
3.           Fazer alianças com partidos de ideologia oposta.
4.           Desmoralizar o Legislativo,  mantendo privilégios,  barganhas e a falta de espírito público.
5.           Criar leis para dar o respaldo  às mudanças de usos, costumes e valores da nacionalidade brasileira.
6.           Obter o controle do Legislativo para conquistar o domínio da sociedade política ( Estado), através do Partido-Classe.
7.           Enfraquecer o Legislativo como fiscal do Executivo.
8.          Submeter o Estado ao controle do Partido-Classe.

IV.    No  JUDICIÁRIO
1.           Retardar ou impedir a modernização da estrutura do judiciário.
2.           Retardar ou impedir o aperfeiçoamento do funcionamento do judiciário.
3.           Estimular o corporativismo extremado na magistratura.
4.           Manter o magistrado afastado do povo e das suas necessidades.
5.           Difundir na sociedade civil as ideias de parcialidade, ineficiência e improbidade do judiciário.
6.           Desacreditar o judiciário perante as classes subalternas, explorando a lentidão funcional e a corrupção e privilégios dos magistrados  como funcionários públicos .
7.           Aparelhar o judiciário com material humano de interesse.

V.    Nas  ESCOLAS
1.           Usar as universidades como refúgio ideológico.
2.           Buscar a hegemonia nos meios intelectuais.
3.           Construir nova massa de manobra, usando as universidades, a mídia e as editoras.
4.           Criar a geração revolucionária nas escolas do ensino médio.
5.           Usar professores da nova massa de manobra no ensino básico (fundamental e médio).
6.           Fortalecer o controle do sistema de ensino que não ensina a pensar, através do MEC.
7.           Apagar a memória do povo reescrevendo a história do Brasil para fatos e vultos nacionais relevantes.
8.           Mudar valores e princípios ético-morais (professores homossexuais no ensino médio e fundamental, alterando a estrutura familiar).
9.           Enfraquecer a vontade nacional.
10.        Transformar a consciência nacional em consciência do partido político.
11.        Controlar escolas e universidades particulares através de sindicatos e com uma reforma universitária.  

VI.    Nas  FORÇAS ARMADAS
1.           Enfraquecer a união dos militares, afastando os militares da ativa dos militares inativos.
2.           Enfraquecer o “espírito de corpo”, separando os oficiais generais da tropa.
3.           Introduzir, a curto prazo, o uso de drogas entre os militares.
4.           Disseminar, a médio prazo, o homossexualismo entre os militares.
5.           Preparar, a longo prazo, as gerações de chefes militares que servirão ao governo, e não à pátria, modificando a grade curricular das escolas de formação.
6.           Enfraquecer a credibilidade e a confiança da população nas forças armadas.
7.           Desestimular profissionalmente os militares que servem à pátria e não ao governo.
8.           Criar o ambiente em que os oficiais terão apenas a visão da expressão militar e não de todo o poder nacional.
9.           Enfraquecer o “espírito combativo”, de fundamental importância no confronto bélico.
   
   
    
CONSIDERAÇÕES FINAIS
  
            O pensamento de Gramsci está sendo aplicado de forma dissimulada e protegida pelas franquias da democracia, tornando difícil a sua identificação.
            Conhecendo o  pensamento de Gramsci, as técnicas para a sua aplicação e com uma análise paciente e detalhada da conjuntura nacional, chega a ser surpreendente a infiltração do marxismo-gramscismo na sociedade brasileira.
            Encontrando Gramsci, a decisão sobre o quê e como fazer é do descobridor. (???)
            Já é hora de deixarem de lutar por ideologias importadas, inadequadas às características do brasileiro, que atendem a interesses estrangeiros ao dificultarem o progresso do nosso país.
 

 
 
     
  
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