FONTE DESTA POSTAGEM: o site russo chamado "Spotniks.com" (antigo "Voz da Rússia").
Este site Spotniks é um site feito por russos, que pretendem mostrar uma face "neutra" e por vezes até "conservadora", para disfarçar as suas reais intenções.
Antes se chamava "A voz da Rússia", como esse nome pegava mal, e os brasileiros não liam muito, exceto os esquerdistas, os donos do site mudaram a estratégia, e adotaram o nome Spotnik, e mudaram o jeito de falar, e postaram matérias de acordo com o momento político do Brasil, como essa matéria falando da relação entre PT e PSDB, confirmando o que o Olavo de Carvalho sempre falou, que nunca foram partidos opostos, mas sim, duas lâminas da mesma tesoura leninista.
Com este artigo, os autores deste site pretendem atrair leitores e conquistar adeptos, fazendo-os pensar que este site seja sério de verdade, e que não é de esquerda (pois está denunciando um esquema esquerdista aqui).
Só fizeram esse artigo abaixo por oportunismo, pois estão de olho no que se passa no Brasil, e como as massas estão contra a esquerda.
Por isso adotaram uma postura mais "conservadora", mais "direitista", mais "liberal", pra enganar trouxas.
Os russos só falam a verdade das coisas quando interessa a eles.
Neste mesmo site os autores dizem que o PT é de "direita" ao mesmo tempo que criticam Mao Tse Tung, Fidel Castro, Hugo Chávez e outros líderes socialistas, chamando-os de esquerda caviar, para fazer os internautas pensarem que esses caras deste site sejam pessoas "honestas" intelectualmente, pessoas "equilibradas" e "isentas", como se fossem totalmente "independentes" jornalisticamente.
A verdade é que, o PT é de esquerda sim, e o esse site não falou mal dos líderes russos, nem mesmo do Putin, que também vive uma vida NABABESCA, ou melhor "Putinesca".
Só relatei isso aqui para que nenhum internauta que acompanha este blog se deixe enganar e se empolgar por certas coisas que este site Spotnik diz.
Eles querem a simpatia dos que são contra a esquerda e a simpatia dos que são de esquerda, publicando coisas que agradam a ambos os espectros, mas tendo como o objetivo, cativar as pessoas, para que sintam confiança nesse jornal eletrônico, e assim possam ser facilmente manipulados em seguida, para servir aos interesses do projeto Eurasiano.
Apesar deste site ser de esquerda, o que eles disseram acerca da relação entre PT e PSDB foi interessante, e vale a pena postar aqui.
Neste mesmo site os autores dizem que o PT é de "direita" ao mesmo tempo que criticam Mao Tse Tung, Fidel Castro, Hugo Chávez e outros líderes socialistas, chamando-os de esquerda caviar, para fazer os internautas pensarem que esses caras deste site sejam pessoas "honestas" intelectualmente, pessoas "equilibradas" e "isentas", como se fossem totalmente "independentes" jornalisticamente.
A verdade é que, o PT é de esquerda sim, e o esse site não falou mal dos líderes russos, nem mesmo do Putin, que também vive uma vida NABABESCA, ou melhor "Putinesca".
Só relatei isso aqui para que nenhum internauta que acompanha este blog se deixe enganar e se empolgar por certas coisas que este site Spotnik diz.
Eles querem a simpatia dos que são contra a esquerda e a simpatia dos que são de esquerda, publicando coisas que agradam a ambos os espectros, mas tendo como o objetivo, cativar as pessoas, para que sintam confiança nesse jornal eletrônico, e assim possam ser facilmente manipulados em seguida, para servir aos interesses do projeto Eurasiano.
Apesar deste site ser de esquerda, o que eles disseram acerca da relação entre PT e PSDB foi interessante, e vale a pena postar aqui.
ANTES DE COMEÇAR, VEJAM ESSE VÍDEO, POR FAVOR:
Rivalidade Mimética - Os iguais e os semelhantes tem muita rivalidade e ódio entre si
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10 coisas que você não sabia sobre a relação entre o PT e o PSDB
PT e PSDB são os irmãos Karamazov da política nacional. Nas últimas décadas, ambos os partidos travaram duelos apaixonados e transformaram o debate público brasileiro num imenso caldeirão, um Fla-Flu. De um lado os azuis, do outro os vermelhos. De um lado o tucano, do outro a estrela. De um lado o professor, do outro o operário.
O que poucas pessoas sabem é que há mais coisas em comum entre o Partido dos Trabalhadores e o Partido da Social Democracia Brasileira
do que julga nossa vã filosofia. PT e PSDB nasceram no mesmo lugar, no
coração da esquerda paulistana, com concepções políticas e econômicas
muito parecidas, e com duas figuras históricas – Lula e Fernando
Henrique Cardoso – que não teriam ascendido sem o outro. E tudo isso
nunca foi negado por seus criadores. Pelo contrário.
“Nós estamos que nem dois jogadores de futebol, somos amigos, somos até irmãos e estamos jogando em times diferentes”, já disse Lula sobre a relação entre os partidos.
“Nossas diferenças com o PT são muito mais em relação à disputa de poder do que sobre ideologia”, já assumiu Fernando Henrique Cardoso.
De fato, é muito difícil desassociar a história de ambos. O
sociólogo francês Alain Touraine, de esquerda, ex-professor e amigo
pessoal de Fernando Henrique, chegou a afirmar que o futuro do Brasil
seria a união dos partidos. Em 2004, Touraine disse que os governos de FHC e Lula faziam
parte de um mesmo projeto. E tal cenário é assumido por seu
pupilo. Para FHC, há uma massa política atrasada no país e a polarização
entre PT e PSDB serve para tirá-lo desse atraso.
“Os dois partidos que têm capacidade de liderança para mudar isso são o PT e o PSDB. Em aliança com outros partidos. No fundo, nós disputamos quem é que comanda o atraso”, disse.
Aqui, 10 coisas que você não sabia sobre a relação entre os dois partidos que mais pediram o seu voto nos últimos tempos.
1) Lula já garantiu eleição para Fernando Henrique Cardoso. E logo na estreia dos dois na política partidária.
Foi em 1978.
Fernando Henrique Cardoso era o príncipe dos sociólogos,
um membro ativo da comunidade acadêmica paulistana que havia deixado a
universidade para abraçar a vida pública. Era sua estreia de gala, o
candidato de esquerda na corrida ao Senado pelo maior estado do país, a
nova aposta do MDB.
Lula era o sapo dos operários,
um líder do movimento sindical que tinha “ojeriza” à política
partidária. Convencido por alguns amigos, abriu uma exceção para a
candidatura do sociólogo do Morumbi. Pediu em troca sua adesão às
bandeiras econômicas dos sindicatos, prontamente atendidas. Tal qual FH,
era sua primeira vez nas corridas eleitorais. E a meta era clara: somar
o máximo de votos possíveis para Fernando Henrique Cardoso.
Como conta o próprio Lula:
“Acontece que em 78, primeiro ano das greves do ABC, o MDB estava lançando sua chapa de senadores. Algumas pessoas, alguns jornalistas cujos nomes não vou dizer, queriam que a gente apoiasse Cláudio Lembo, da Arena. Fui apresentado a Fernando Henrique Cardoso. Aí fomos para a campanha. Fui representar Fernando Henrique Cardoso em vários comícios.”
Lula levou
FHC às portas de fábrica e rodou com ele pelo interior do estado. Era o
príncipe e o sapo unidos em torno da criação do mesmo reino – a maior
figura daquilo que viria a ser o PSDB com a maior figura daquilo que
viria a ser o PT. Num palanque do MDB, com artistas e figuras ilustres
da esquerda paulistana, o líder operário irritou-se com a festividade.
Virou-se para Ulysses Guimarães e esbravejou:
“O trato é que iria pedir votos só para o Fernando Henrique Cardoso. Todo mundo sabe que sou o principal cabo eleitoral do Fernando Henrique Cardoso. Agora querem que eu peça votos também pro Montoro. Eu não vou pedir. Se não me deixarem fazer o que eu quero, eu desço e levo o palanque todo comigo, e vamos fazer o comício em outro lugar.”
Era o
início de tudo. Fernando Henrique acabaria eleito primeiro suplente do
senador Franco Montoro e, quatro anos depois, quando Montoro virou
governador, assumiu a vaga, dando princípio à carreira política que o
levaria ao cume do poder nacional. Sem o apoio de Lula em seus primeiros
passos, nada disso seria possível.
2) Eduardo Suplicy, Lula e FHC já dividiram uma casa de praia em Ubatuba
Na década
de setenta, Fernando Henrique Cardoso tinha uma casa de praia
em Picinguaba, Ubatuba, litoral norte de São Paulo. Em 1976, entre as
indas e vindas de sua vida acadêmica dentro e fora do país, deixou o
imóvel nas mãos de um amigo de longa data que conhecia desde os tempos
de garoto – um sujeito chamado Eduardo Matarazzo Suplicy.
“Em 1976, aluguei uma casa em Paraty e fui conhecer Picinguaba. O Fernando Henrique Cardoso tinha uma casa lá, que acabou me emprestando por seis meses quando ele foi para a França. O filho da caseira me mostrou um terreno, onde acabei construindo minha casa, dois anos depois”, conta Suplicy.
Um ano depois, o fundador do PSDB abriria as portas para
o fundador do PT e sua esposa – Lula e Marisa – passarem um final de
semana no imóvel. Lula ficou extasiado com a paisagem. Só reclamou dos
mosquitos.
3) Lula e Fernando Henrique Cardoso quase criaram um partido político
No final da década de 1970, Fernando Henrique e Lula participaram de uma reunião no ABC paulista, com intelectuais e dirigentes sindicais, para discutir o que fazer diante da iminente redemocratização no país. Nesse espaço, discutiram a criação de um partido socialista. Mas a ideia não foi pra frente. Como conta o sociólogo Francisco Weffort, fundador do PT e posteriormente ministro do governo FHC:
“Apesar das muitas afinidades, prevaleceu a divergência. Daquele grupo, uns saíram para criar o PT e outros, anos depois, o PSDB.”
Segundo
Eduardo Suplicy, que reuniu Lula e Fernando Henrique diversas vezes em
sua casa para discutir o futuro do país e a possível criação de uma nova
legenda, ela só não nasceu pelo conflito de liderança entre os dois:
“Cada um avaliava que seria o líder maior da organização que se formasse. Tinham dificuldade de aceitar a liderança um do outro, e ficava muito difícil para ambos ficar no mesmo partido”, conta.
Por muito pouco, PT e PSDB não se tornaram um único partido.
4) Os políticos de PT e PSDB se confundem com a história da esquerda brasileira
A história
dos principais caciques tucanos se confunde com a história dos
principais caciques petistas. Juntos, ajudaram a construir a esquerda
brasileira.
Fernando Henrique Cardoso sempre
foi um estudioso do marxismo, por influência de Florestan Fernandes. Na
década de 50, auxiliava a edição da revista “Fundamentos”, do Partido
Comunista Brasileiro. Também integrava um grupo de estudos dedicado à
leitura e discussão da obra O Capital, de Marx. Em 1981, ao lado de Eduardo Suplicy, ingressou numa lista da Polícia Federal. Era tratado como comunista pela ditadura.
O economista José Serra foi
uma das principais lideranças estudantis de seu tempo, presidente da
UNE e um dos fundadores da Ação Popular, grupo de esquerda que revelaria
os petistas Plínio de Arruda Sampaio e Cristovam Buarque. Serra é amigo
pessoal e conviveu por anos no exílio com a economista petista Maria da
Conceição Tavares, uma das principais influências intelectuais do
Partido dos Trabalhadores e referência particular de Dilma.
O tucano Aloysio Nunes,
vice de Aécio Neves na última eleição, foi membro da Ação Libertadora
Nacional (ALN), organização guerrilheira liderada por Carlos Marighella –
era seu motorista e guarda-costa. Aloysio realizou inúmeros assaltos à
mão armada em nome da revolução socialista.
Alberto Goldman, ex-governador tucano de São Paulo, teve uma educação marxista. Foi membro do clandestino PCB durante a ditadura.
José Aníbal,
uma das figuras mais proeminentes do PSDB paulista, foi amigo de
adolescência de Dilma Rousseff, com quem estudava matemática depois das
aulas, e seu parceiro na Organização Revolucionária Marxista Política
Operária, também conhecida como POLOP. Aníbal foi um dos fundadores do
PT, antes de ser presidente do PSDB.
Juntos, eles fundariam os dois partidos políticos mais relevantes do país.
5) Nas eleições de 1989, o PSDB apoiou Lula contra Collor
O recém
formado PSDB, criado por dissidentes de esquerda do MDB, lançou o
senador Mario Covas candidato à presidência em 1989. Covas alcançou
pouco mais de 7 milhões de votos no primeiro turno e terminou a
corrida na quarta colocação. O que pouca gente se lembra é que o PSDB
apoiou Lula no segundo turno – o PMDB, de Ulysses Guimarães, tentou
seguir o mesmo caminho, mas acabou rejeitado pelo Partido dos
Trabalhadores. Os tucanos, por outro lado, foram acolhidos. Em almoço
com o prefeito de Belo Horizonte eleito pelo PSDB, Pimenta da Veiga,
Lula ouviu do tucano:
“Eu tenho também a alegria de saber que, pela primeira vez, aqui se reúnem representantes de todas as forças progressistas do país, nesta tarde, neste almoço. Eu estou certo que isso terá desdobramentos. E acho que deve ser assim, porque o Brasil deseja mudanças em profundidade. E só essas forças progressistas podem fazer essas mudanças.”
Lula perderia a eleição para Collor em poucas semanas.
6) “Lula, venha conhecer a casa onde você um dia vai morar”
Em 1993, o
Brasil passou por um plebiscito sobre a forma e o sistema de governo do
país. De um lado, o PT articulava a formação de uma Frente
Presidencialista. De outro, o PSDB defendia a implementação do
parlamentarismo. Numa conversa informal, Lula e FHC chegaram a conversar sobre um plano em que o operário se tornaria presidente e o sociólogo primeiro-ministro.
Em 1998, como revela numa conversa com o ex-senador petista Cristovam Buarque, FHC recebeu Lula no Palácio do Alvorada e arriscou uma nova previsão.
“Cristovam Buarque: Em novembro de 1998, acompanhei o Lula para visitá-lo. Quando o senhor abriu a porta do apartamento residencial no Alvorada, disse: “Lula, venha conhecer a casa onde você um dia vai morar”. Foi generosidade ou previsão?Fernando Henrique Cardoso: Não creio que tenha sido uma previsão, mas sempre achei uma possibilidade. E também um gesto de simpatia. Eu disse ao Lula naquele dia: “Temos uma relação de amizade há tantos anos, não tem cabimento que o chefe do governo não possa falar com o chefe da oposição”. Era uma época muito difícil para o Brasil. Eu disse lá, não sei se você se lembra: “Algum dia nós podemos ter de estar juntos”. Eu pensava numa crise. E disse ao Lula: “Não quero nada de você. Só conversar. É para você ter realmente essa noção de que num país, você não pode alienar uma força”. Lula conversou comigo no dia da posse. E foi bonita aquela posse… Na hora de ir embora, o Lula levou a mim e a Ruth até o elevador. E aí ele grudou o rosto em mim, chorando. E disse: “Você deixa aqui um amigo”. Foi sincero, não é?”
Em 1999, Fernando Henrique relatou o quanto respeitava Lula. Numa conversa com Eduardo Suplicy, revelou que quando Lula aparecia na televisão falando mal dele, simplesmente desligava o aparelho.
“Fico triste, perco até o humor. Para vocês terem uma ideia do quanto eu gosto e admiro o Lula. Você sabe, Eduardo, o que eu fiz com Lula quando ele esteve comigo no Alvorada, mostrei a ele o meu quarto e disse: “Um dia isso aqui vai ser os seus aposentos”. A gente faz isso com adversário, nem com todos os amigos a gente faz isso. Pois eu mostrei a Lula as dependências da residência oficial em que moro. Mostrei o meu quarto.”
Em três anos, Lula viraria presidente. A profecia tucana se cumpriu.
7) Fernando Henrique fez campanha secreta para Lula em 2002
Nas
eleições de 2002, FHC retaliou José Serra, candidato pelo PSDB à
sucessão presidencial, por ataques feitos a Lula durante a
campanha. Fernando Henrique disse também, em conversas reservadas,
que foi um erro o ataque direto ao presidente do PT, o então deputado
federal José Dirceu. Dirceu era o petista mais próximo de seu governo e a
ordem era que se suspendesse imediatamente as críticas a ele. Seu puxão
de orelha foi transmitido ao comando do marketing da campanha de Serra.
Com Lula eleito, FHC iniciou uma campanha secreta em sua defesa. A história é narrada no livro ”18 Dias — Quando Lula e FHC se uniram para conquistar o apoio de Bush”,
escrito por Matias Spektor, doutor em relações internacionais pela
Universidade de Oxford e colunista da Folha de São Paulo. Como conta
Spektor:
“Lula despachou José Dirceu [que viria a ser o chefe de sua Casa Civil] para os Estados Unidos e acionou grupos de mídia e banqueiros brasileiros que tinham negócios com a família Bush. Disciplinou as mensagens de sua tropa e abriu um canal reservado com a embaixada americana em Brasília. Lula não fez isso sozinho. Operando junto a ele estava o presidente brasileiro em função – Fernando Henrique Cardoso. FHC enviou seu ministro-chefe da Casa Civil, Pedro Parente, em missão à Casa Branca para avalizar o futuro governo petista. O presidente também instruiu seu ministro da Fazenda, Pedro Malan, a construir uma mensagem comum junto ao homem forte de Lula, Antonio Palocci.Sem esse apoio, Lula certamente não conseguira a estabilidade internacional que teve. Não fosse FHC, sua história teria tomado outros rumos. E a do Brasil também.
Eles fizeram uma dobradinha para dialogar com o Tesouro dos Estados Unidos, o Fundo Monetário Internacional e Wall Street. Fernando Henrique ainda orientou Rubens Barbosa, seu embaixador nos Estados Unidos, a prestar todo o apoio a Lula.”
8) O homem forte da economia do governo Lula era… um tucano!
No início
dos anos 2000, Henrique Meirelles deixou de lado uma vida bem sucedida
como executivo do setor financeiro para candidatar-se a deputado federal
por Goiás. Recebeu 183 mil votos e se tornou o deputado mais votado do
estado. Seu partido era o PSDB. Com o sucesso eleitoral e o respeito
do mercado financeiro, foi convidado por Lula para ser o primeiro
presidente do Banco Central de seu governo, cargo que ocuparia por
longos 7 anos. Meirelles ainda receberia as bençãos de FHC, antes de se
desfiliar do PSDB e deixar o cargo que havia sido eleito. Lula telefonou para Fernando Henrique para avisar a escolha.
Em 2003, Marcos Lisboa, outro homem forte da economia do primeiro governo Lula, declarou que
a equipe econômica do governo Fernando Henrique Cardoso merecia uma
“estátua em praça pública” por ter promovido os acordos com os governos
estaduais e municipais na negociação da dívida e também por ter criado a
Lei de Responsabilidade Fiscal.
Anos mais tarde, Fernando Henrique revelou comemorar as conquistas do governo Lula.
“Eu também comemoro a melhoria na distribuição de renda. A política dele é a minha”, disse.
9) Fernando Henrique Cardoso evitou o impeachment de Lula em 2005
Durante
todo governo Lula, duas figuras construíram uma ponte entre o presidente
operário e o ex-presidente sociólogo: os então ministros Antonio
Palocci, da Fazenda, e Márcio Thomaz Bastos, da Justiça. Os encontros foram confirmados por
ambos – Palocci confirmou que esteve pessoalmente com FHC “pelo menos
cinco vezes”; Bastos disse ter conversado pessoalmente com o
ex-presidente apenas uma vez, em junho de 2005, mas confirmou que os
contatos por telefone eram muito frequentes. Lula sempre soube das
conversas e, mais de uma vez, em momentos difíceis, sugeria a Palocci:
“Vai conversar com Fernando Henrique”.
Em 2005, no auge do escândalo do Mensalão e com a pressão por impeachment, Lula orientou seus
dois homens fortes para pedirem a FHC que aplacasse os ânimos da
oposição. O tucano aceitou de prontidão. Na conversa com Thomaz Bastos,
FHC concordou que um impeachment de Lula, à época uma ameaça
real, “tornaria o país ingovernável”. Fernando Henrique dizia que não
queria criar “uma cisão no Brasil”. Os tucanos acataram a ordem e a
história do impeachment perdeu força.
10) Nas últimas eleições municipais, PT e PSDB estavam coligados em 999 disputas de prefeituras
PT e PSDB
são tratados como antagonista no cenário político nacional, mas a
verdade é que em pelo menos 999 cidades (o correspondente a 18%
das 5.569 cidades brasileiras), os partidos fizeram parte da mesma
coligação nas últimas eleições municipais. Só no estado de São Paulo,
esse número foi de 54 municípios.
Em Schroeder, Santa Catarina, por exemplo, o prefeito eleito foi o tucano Osvaldo Jurck; seu vice
foi o petista Moacir Zamboni. Em 149 casos, segundo dados do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), as chapas que contaram com o PT foram
encabeçadas por candidatos a prefeito pelo PSDB.
Tudo como se fossem feitos um para o outro.
VEJAM ESTES MEUS ARTIGOS COM LINKS DE VÍDEOS E ÁUDIOS DO PROFESSOR OLAVO DE CARVALHO, PROVANDO DESDE MUITO TEMPO QUE O PT E O PSDB NUNCA FORAM ADVERSÁRIOS REAIS.