Um internauta me enviou o seguinte e-mail:
TODOS CONTRA A BARULHEIRA
NAS RUAS
Defenda o sossego de sua casa, de sua
rua, de seu bairro e de sua cidade.
Seja
visceralmente radical e intolerante com os
arruaceiros, com os pegas de carros,
com as caixas de som nos veículos.
Perturbou seu sossego com som alto?
Denúncia imediata. Faça a polícia
trabalhar, obrigue o prefeito e
demais autoridades a trabalharem.
O ouvido é seu, a saúde é sua.
Você é quem paga impostos.
Renzo Sansoni
TELEFONE DA PATRULHA AMBIENTAL :
ALGUÉM SABE?
Em resposta a ele, eu enviei o seguinte relato (compactado, pois a história completa seria longa demais):
ISSO NA TEORIA ISSO É
EXCELENTE.
MAS NA PENULTIMA CIDADE ONDE
MOREI, EU DENUNCIAVA, COBRAVA
A PREFEITURA, CHAMAVA A
POLÍCIA, MAS NADA ADIANTAVA.ENTENDE?
CLARO QUE OS CARAS QUE TIVERAM SEUS CARROS APREENDIDOS NO PÁTIO DO DETRAN QUISERAM ME PEGAR DEPOIS...
Após isso, ele me respondeu dizendo:
O seu depoimento, brilhante e autêntico, merecia reportagem do Jornal NACIONAL.
Infelizmente, tudo o que você disse é a pura, e selvagem, realidade do Brasil.
Mas, não podemos desanimar. É meter a boca no trombone, de Norte à Sul, Leste à Oeste.
Um grande abraço,
Renzo
E você, caro internauta, o que acha?
Não está na hora de pressionar essas autoridades canalhas para dar um fim nessa praga?
APÓS A LEITURA DESTE MEU ARTIGO, NO DIA 20/08/2014 UM INTERNAUTA ME PROCUROU VIA E-MAIL, E FEZ O SEGUINTE RELATO:
Muito pontual a reclamação no seu blog sobre o martírio que é a poluição sonora de cada dia.
Eu também tive uma experiência lastimável que não recomendaria a ninguém, tanto que tive que tomar uma atitude e estou sendo processado.
Por dois anos morei num daqueles prédios que parecem clubes sociais, com quatro torres e mais de mil moradores, um autêntico mal negócio; e além de todos os problemas: elevadores enguiçados, garagem alagada, fezes na piscina... meu novo vizinho ao lado, um homem de 50 anos e putanheiro, resolve dar festas ou colocar a música funk periferia no mais alto volume, e tudo isso depois das 23 horas. Tenho uma filha pequena e educadamente bati na porta e pedi para abaixar o volume, o sujeito fez uma cara meio que comeu e não gostou, mas baixou o volume naquela noite (sexta feira). No dia seguinte, por volta das 22 horas, ele voltou com volume máximo, logicamente bati de novo à sua porta (isso tudo com minha mulher nervosa pensando besteira!) e desse vez ele nem respondeu, nem apareceu, apenas baixou o volume.
Uma semana depois, novamente numa sexta às 23 horas, volta a porcaria do funk a me atormentar. Não aguentei, chutei a porta do infeliz e disse que se ele não baixasse iria tomar providências alternativas - nada a ver com lei orgânica nem com regras de condomínio vertical. Enquanto isso na semana passada minha mulher tinha ido falar com a síndica, que tinha multado o pederasta, além de ter também tirado um BO e por aí vai - eu disse a ela que nada disso coibiria um verme desses, pois esse tipo de home pensa que tem algum tipo de costa larga... então dois dias depois encontrei com o sujeito na garagem e fui tirar satisfações, e veja só o que o tipo me disse: que era filiado ao PT, apadrinhado do mensaleiro Paulo Rocha (aquele de barba que renunciou) e que eu tomasse cuidado com ele; enfim, não aguentei e agredi o elemento (dei umas porradas nele mesmo!), que depois pegou o carro e foi embora literalmente. O mais estranho vem agora, pois no dia seguinte ele já não morava mais no prédio e aparentemente tudo ficou calmo, até que apareceu uma oportunidade de me mudar mês depois para uma casa, afastada do centro, numa área de condomínio fechado com muito verde, então saí sorrindo daquele inferno. E uma bela manhã, lendo o jornal descubro aliviado que escapei de uma furada gigantesca, pois o mesmo indivíduo que tinha brigado, que se chama Fernando, havia sido preso numa operação da Polícia Civil por trafico de drogas (pasta base), porte de vários tipos de armas e sabe-se mais o que. Dei sorte mesmo, ele podia ter me matado, ferido minha família e provavelmente eu seria mais uma estatística. Ele só foi preso por causa de um peixe maior que resolveu engolir o menor, e mesmo assim já tinham três advogados o esperando na delegacia, conforme o relato nas páginas policiais... e ele era mesmo amigo-protegido do Paulo Rocha.
Resumo da cagada: tenha muito cuidado no Brasil, muito cuidado mesmo, senão o caminho será o aeroporto!
Eu também tive uma experiência lastimável que não recomendaria a ninguém, tanto que tive que tomar uma atitude e estou sendo processado.
Por dois anos morei num daqueles prédios que parecem clubes sociais, com quatro torres e mais de mil moradores, um autêntico mal negócio; e além de todos os problemas: elevadores enguiçados, garagem alagada, fezes na piscina... meu novo vizinho ao lado, um homem de 50 anos e putanheiro, resolve dar festas ou colocar a música funk periferia no mais alto volume, e tudo isso depois das 23 horas. Tenho uma filha pequena e educadamente bati na porta e pedi para abaixar o volume, o sujeito fez uma cara meio que comeu e não gostou, mas baixou o volume naquela noite (sexta feira). No dia seguinte, por volta das 22 horas, ele voltou com volume máximo, logicamente bati de novo à sua porta (isso tudo com minha mulher nervosa pensando besteira!) e desse vez ele nem respondeu, nem apareceu, apenas baixou o volume.
Uma semana depois, novamente numa sexta às 23 horas, volta a porcaria do funk a me atormentar. Não aguentei, chutei a porta do infeliz e disse que se ele não baixasse iria tomar providências alternativas - nada a ver com lei orgânica nem com regras de condomínio vertical. Enquanto isso na semana passada minha mulher tinha ido falar com a síndica, que tinha multado o pederasta, além de ter também tirado um BO e por aí vai - eu disse a ela que nada disso coibiria um verme desses, pois esse tipo de home pensa que tem algum tipo de costa larga... então dois dias depois encontrei com o sujeito na garagem e fui tirar satisfações, e veja só o que o tipo me disse: que era filiado ao PT, apadrinhado do mensaleiro Paulo Rocha (aquele de barba que renunciou) e que eu tomasse cuidado com ele; enfim, não aguentei e agredi o elemento (dei umas porradas nele mesmo!), que depois pegou o carro e foi embora literalmente. O mais estranho vem agora, pois no dia seguinte ele já não morava mais no prédio e aparentemente tudo ficou calmo, até que apareceu uma oportunidade de me mudar mês depois para uma casa, afastada do centro, numa área de condomínio fechado com muito verde, então saí sorrindo daquele inferno. E uma bela manhã, lendo o jornal descubro aliviado que escapei de uma furada gigantesca, pois o mesmo indivíduo que tinha brigado, que se chama Fernando, havia sido preso numa operação da Polícia Civil por trafico de drogas (pasta base), porte de vários tipos de armas e sabe-se mais o que. Dei sorte mesmo, ele podia ter me matado, ferido minha família e provavelmente eu seria mais uma estatística. Ele só foi preso por causa de um peixe maior que resolveu engolir o menor, e mesmo assim já tinham três advogados o esperando na delegacia, conforme o relato nas páginas policiais... e ele era mesmo amigo-protegido do Paulo Rocha.
Resumo da cagada: tenha muito cuidado no Brasil, muito cuidado mesmo, senão o caminho será o aeroporto!
NUMA MENSAGEM POSTERIOR, ELE COMPLEMENTOU:
Faltou mencionar que o condomínio dos infernos (as quatro torres) me processou depois por causa de multas absurdas que eu me recusara a pagar (fui multado por estender roupas na sacada onde ficava a saída do ar-condicionado, pois pelas regras do prédio eu não poderia estender roupas em qualquer lugar para não desvalorizar o imóvel, como se o mesmo não fosse uma porcaria!). Está tudo ajuizado agora, e lá vou perder dinheiro com advogado e sabe-se lá o que mais... em resumo, eu escapei do bandido, mas não do condomínio das trevas!