Segue um a excelente artigo do Instituto Ludwig Von Mises que discorre
sobre a desindustrialização sistemáticas e sutial que está ocorrendo no
Brasil desde que o PT chegou ao poder em 2002. Nós que moramos em
cidades industrializadas, sabemos muito bem o sofrimento e essa safadeza
que esta quadrilha
está fazendo com o Brasil:
Em 2015, lá vem a recessão ou ainda a crise financeira, provocando guerra civil (?), sem contar na falência, ainda que demorada das principais empresas estatais (incluindo bancos) Petrobrás, Banco do Brasil, BNDES e Caixa Econômica Federal, da bolha imobiliária e da inflação que vai disparar sem dó pra cima de nós.
Economistas avisam:
ARTIGO DE MARIO VARGAS LLOSA 12 JUL 2014
“O mito da seleção Canarinho nos fazia sonhar formosos sonhos. Mas no futebol, assim como na política, é mau viver sonhando e sempre preferível se ater à verdade, por mais dolorosa que seja”
Fiquei
muito envergonhado com a cataclísmica derrota do Brasil frente à
Alemanha na semifinal da Copa do Mundo, mas confesso que não me
surpreendeu tanto. De um tempo para cá, a famosa seleção Canarinho se
parecia cada vez menos com o que havia sido a mítica esquadra brasileira
que deslumbrou a minha juventude, e essa impressão se confirmou para
mim em suas primeiras apresentações neste campeonato mundial, onde a
equipe brasileira ofereceu uma pobre figura, com esforços desesperados
para não ser o que foi no passado, mas para jogar um futebol de fria
eficiência, à maneira europeia.
Nada
funcionava bem; havia algo forçado, artificial e antinatural nesse
esforço, que se traduzia em um rendimento sem graça de toda a equipe,
incluído o de sua estrela máxima, Neymar. Todos os jogadores pareciam
sob rédeas. O velho estilo – o de um Pelé, Sócrates, Garrincha, Tostão,
Zico – seduzia porque estimulava o brilho e a criatividade de cada um, e
disso resultava que a equipe brasileira, além de fazer gols, brindava
um espetáculo soberbo, no qual o futebol transcendia a si mesmo e se
transformava em arte: coreografia, dança, circo, balé.
Os
críticos esportivos despejaram impropérios contra Luiz Felipe Scolari, o
treinador brasileiro, a quem responsabilizaram pela humilhante derrota,
por ter imposto à seleção brasileira uma metodologia de jogo de
conjunto que traía sua rica tradição e a privava do brilhantismo e
iniciativa que antes eram inseparáveis de sua eficácia, transformando
seus jogadores em meras peças de uma estratégia, quase em autômatos.
Contudo,
eu acredito que a culpa de Scolari não é somente sua, mas, talvez, uma
manifestação no âmbito esportivo de um fenômeno que, já há algum tempo,
representa todo o Brasil: viver uma ficção que é brutalmente desmentida
por uma realidade profunda.
Tudo
nasce com o governo de Luis Inácio 'Lula' da Silva (2003-2010), que,
segundo o mito universalmente aceito, deu o impulso decisivo para o
desenvolvimento econômico do Brasil, despertando assim esse gigante
adormecido e posicionando-o na direção das grandes potências. As
formidáveis estatísticas que o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística difundia eram aceitas por toda a parte: de 49 milhões os
pobres passaram a ser somente 16 milhões nesse período, e a classe média
aumentou de 66 para 113 milhões. Não é de se estranhar que, com essas
credenciais, Dilma Rousseff, companheira e discípula de Lula, ganhasse
as eleições com tanta facilidade. Agora que quer se reeleger e a verdade
sobre a condição da economia brasileira parece assumir o lugar do mito,
muitos a responsabilizam pelo declínio veloz e pedem uma volta ao
lulismo, o governo que semeou, com suas políticas mercantilistas e
corruptas, as sementes da catástrofe.
A
verdade é que não houve nenhum milagre naqueles anos, e sim uma miragem
que só agora começa a se esvair, como ocorreu com o futebol brasileiro.
Uma política populista como a que Lula praticou durante seus governos
pôde produzir a ilusão de um progresso social e econômico que nada mais
era do que um fugaz fogo de artifício. O endividamento que financiava os
custosos programas sociais era, com frequência, uma cortina de fumaça
para tráficos delituosos que levaram muitos ministros e altos
funcionários daqueles anos (e dos atuais) à prisão e ao banco dos réus.
As
alianças mercantilistas entre Governo e empresas privadas enriqueceram
um bom número de funcionários públicos e empresários, mas criaram um
sistema tão endiabradamente burocrático que incentivava a corrupção e
foi desestimulando o investimento. Por outro lado, o Estado embarcou
muitas vezes em operações faraônicas e irresponsáveis, das quais os
gastos empreendidos tendo como propósito a Copa do Mundo de futebol são
um formidável exemplo.
O
governo brasileiro disse que não havia dinheiro público nos 13 bilhões
que investiria na Copa do Mundo. Era mentira. O BNDES (Banco Brasileiro
de Desenvolvimento Econômico e Social) financiou quase todas as empresas
que receberam os contratos para obras de infraestrutura e, todas elas,
subsidiavam o Partido dos Trabalhadores, atualmente no poder.
(Calcula-se que para cada dólar doado tenham obtido entre 15 e 30 em
contratos).
As
obras em si constituíam um caso flagrante de delírio messiânico e
fantástica irresponsabilidade. Dos 12 estádios preparados, só 8 seriam
necessários, segundo alertou a própria FIFA, e o planejamento foi tão
tosco que a metade das reformas da infraestrutura urbana e de
transportes teve de ser cancelada ou só será concluída depois do
campeonato. Não é de se estranhar que o protesto popular diante de
semelhante esbanjamento, motivado por razões publicitárias e
eleitoreiras, levasse milhares e milhares de brasileiros às ruas e
mexesse com todo o Brasil.
As
cifras que os órgãos internacionais, como o Banco Mundial, dão na
atualidade sobre o futuro imediato do país são bastante alarmantes. Para
este ano, calcula-se que a economia crescerá menos de 1,0%, uma queda
de um ponto em relação aos dois últimos anos, nos quais somente roçou os
2%. As perspectivas de investimento privado são muito escassas, pela
desconfiança que surgiu ante o que se acreditava ser um modelo original e
resultou ser nada mais do que uma perigosa aliança de populismo com
mercantilismo, e pela teia burocrática e intervencionista que asfixia a
atividade empresarial e propaga as práticas mafiosas.
Apesar
de um horizonte tão preocupante, o Estado continua crescendo de maneira
imoderada – já gasta 40% do produto bruto – e multiplica os impostos ao
mesmo tempo que as “correções” do mercado, o que fez com que se
espalhasse a insegurança entre empresários e investidores. Apesar disso,
segundo as pesquisas, Dilma Rousseff ganhará as próximas eleições de
outubro, e continuará governando inspirada nas realizações e logros de
Lula.
Se
assim é, não só o povo brasileiro estará lavrando a própria ruína, e
mais cedo do que tarde descobrirá que o mito sobre o qual está fundado o
modelo brasileiro é uma ficção tão pouco séria como a da equipe de
futebol que a Alemanha aniquilou. E descobrirá também que é muito mais
difícil reconstruir um país do que destruí-lo. E que, em todos esses
anos, primeiro com Lula e depois com Dilma, viveu uma mentira que seus
filhos e seus netos irão pagar, quando tiverem de começar a reedificar a
partir das raízes uma sociedade que aquelas políticas afundaram ainda
mais no subdesenvolvimento. É verdade que o Brasil tinha sido um gigante
que começava a despertar nos anos em que governou Fernando Henrique
Cardoso, que pôs suas finanças em ordem, deu firmeza à sua moeda e
estabeleceu as bases de uma verdadeira democracia e uma genuína economia
de mercado. Mas seus sucessores, em lugar de perseverar e aprofundar
aquelas reformas, as foram desnaturalizando e fazendo o país retornar às
velhas práticas daninhas.
Não
só os brasileiros foram vítimas da miragem fabricada por Lula da Silva,
também o restante dos latino-americanos. Por que a política externa do
Brasil em todos esses anos tem sido de cumplicidade e apoio descarado à
política venezuelana do comandante Chávez e de Nicolás Maduro, e de uma
vergonhosa “neutralidade” perante Cuba, negando toda forma de apoio nos
organismos internacionais aos corajosos dissidentes que em ambos os
países lutam por recuperar a democracia e a liberdade. Ao mesmo tempo,
os governos populistas de Evo Morales na Bolívia, do comandante Ortega
na Nicarágua e de Correa no Equador – as mais imperfeitas formas de
governos representativos em toda a América Latina – tiveram no Brasil
seu mais ativo protetor.
Por
isso, quanto mais cedo cair a máscara desse suposto gigante no qual
Lula transformou o Brasil, melhor para os brasileiros. O mito da seleção
Canarinho nos fazia sonhar belos sonhos. Mas no futebol, como na
política, é ruim viver sonhando, e sempre é preferível – embora seja
doloroso – ater-se à verdade.
.
Uma constelação de pontos fora da
curva.
Por Luiz Sérgio Silveira Costa – Almirante
reformado
O novo
ministro Barroso disse que julgamento do
mensalão foi um ponto fora da curva, dando vazão à
sua alma de defensor, em vez de execrar o crime, como fizeram os
ministros do STF, segundo os quais aquele foi o
mais atrevido e escandaloso ato de corrupção pessoal, política e
partidária, nunca antes ocorrido na História deste
país!
Entretanto, mais do que um ponto, o
Brasil tem, na verdade, uma constelação de pontos fora da curva. Dos
muitos, podemos vozear alguns, como:
- 39
ministérios, uma verdadeira ineficácia administrativa, um
latifúndio do poder político, um sorvedouro de gastos com pessoal e
material, para contemplar uma coalizão oportunista, inconfiável,
escorregadia, unicamente com propósitos de obter minutos de
propaganda eleitoral, pois, como se tem visto, os interesses
pessoais dos congressistas falam mais alto;
-
senador suplente, eleito sem voto, uma aberração
democrática; e deputados com raríssimos votos, eleitos por quociente
eleitoral do partido;
- voto
secreto no Congresso, outra excrescência;
-
prescrição e progressão da pena; foro privilegiado, pena máxima
de 30 anos, extinção de punibilidade para quem tem mais de 70 anos;
um estímulo ao crime e aos agravos, embargos e recursos
procrastinatórios;
-
princípio de inocência, o que faz, por exemplo, que um
assassino, mesmo condenado em júri popular seja inocente até o
trânsito em julgado, e fique em liberdade apto a cometer novos
crimes, em que será considerado primário;
- juízes
corruptos simplesmente aposentados, quando deveriam ser
demitidos e processados, como qualquer
criminoso;
-
assistência médica vitalícia no Senado, que ampara
senadores, ex-senadores e seus familiares, mesmo que o senador
tenha permanecido apenas um dia no cargo;
-
fiscais da Receita Federal deduzindo no IR todo o gasto em
educação, enquanto os demais contribuintes só podem deduzir os
gastos até o limite de R$3 mil;
- a soja
do Centro-Oeste descer, por rodovia, até os portos de Santos e
Paranaguá, e depois subir por navio para os portos asiáticos e
europeus, quando já podia subir direto para o Norte, para os portos
de Santarém e Itacoatiara, por hidrovias e ferrovias e mesmo
rodovias, muito mais perto do destino final, com consequente redução
do frete, do custo de combustível e desgaste das
estradas;
- as
cinco bitolas da malha ferroviária brasileira e a divisão
das malhas por diversas concessionárias, o que dificulta a
integração de linhas e o tráfego mútuo, estrangulando o
modal;
- juízes
e tribunais se autoconcedendo auxílio- alimentação,
beneficio criado para favorecer trabalhadores de menor poder
aquisitivo, e não a essa privilegiada classe. E, pior: retroagindo,
inclusive a aposentados, embora seja um benefício exclusivo a quem
está ativo, e nenhum deles ter deixado de se alimentar por falta de
dinheiro;
-
enquanto os 200 milhões de brasileiros ocupam 2,5% do território
nacional, os cerca de 800 mil índios dispõem de 13% do
território só para eles (cerca de 110 milhões de hectares). São,
dessa forma, os maiores latifundiários do país, embora continuem
pobres e carentes, mesmo dispondo de mais de cem mil ONGs (uma para
cada oito índios) a eles devotadas;
- índios
e integrantes do MST,muitos nem índios e nem agricultores, mas
desempregados e indolentes de todos os tipos, inclusive
estrangeiros, invadindo, depredando e incendiandopropriedades
legais e pagadoras de impostos, sem que nada aconteça a eles,
consubstanciando um inaceitável privilégio em comparação com o
cidadão submetido ao império da lei, como deve ser num estado
democrático de direito;
- o país,
apesar de índices econômicos pífios, em evidente escalada
inflacionária e descontrole fiscal, e com ameaça de rebaixamento de
sua classificação de risco, vê a presidente se preocupar menos
com isso do que com a sua reeleição;
- O
Brasil perdoando dívidas de outros países, enquanto não
perdoa os aposentados e não reajusta a tabela do Imposto de Renda,
perversa para com os assalariados de todas as
classes;
- a
população decente e trabalhadora de joelhos perante o crime, que
já se incorporou à rotina diária dos
brasileiros;
- órgãos
governamentais nacionais e estrangeiros de direitos humanos
protegendo bandidos, em vez de as vítimas;
- política
externa terceiro-mundista e socialista/comunista, com parceiros
manifestadamente com estilos e aspirações autoritárias e
retrógradas; encanto com ditaduras e ditadores de
esquerda;
- a
Universidade Federal de Ouro Preto, mantida com dinheiro público,
abrigando um Centro de Difusão do Comunismo, com curso com
finalidade de implantação do comunismo no
Brasil;
- uma PEC
do conluio, em que um se ausenta e se omite, para que outro a
promulgue e crie novos tribunais, com gastos palacianos, quando a
Justiça precisa mesmo é de um choque de racionalidade e
modernidade, com processos enxutos e ágeis;
- as
novas PEC contra a moralidade, a criação de novos
municípios e o impedimento de que o Ministério Público faça
investigações;
- a babel
salarial entre os Poderes, com salários desiguais mesmo
para os mesmos cargos e qualificações; teto salarial desrespeitado,
por aceitação de penduricalhos de todos os tipos, como diferenças
individuais incorporadas indevidamente, o que cria os marajás do
serviço público;
- excesso de
ONG, muitas inidôneas, recebendo
recursos....públicos!;
-
cargos de confiança, em detrimento de concursos
públicos;
- uso de notas
frias para justificar uso de verbas indenizatórias no
Congresso, a maioria para despesas pessoais;
- invasões de
propriedades públicas e privadas;
- destruição de
reservas ecológicas;
- funcionários
fantasmas, e garçons ganhando R$15 mil no Congresso, muitos
nomeados por atos secretos;
- receio de
promover plebiscito sobre a diminuição da maioridade penal, mesmo
para crimes hediondos; liberdade assistida a menores
infratores;
- celulares
nos presídios;
-
aposentadoria sem contribuição anterior;
- cartões
corporativos e gastos da Presidência da República considerados
assunto de Segurança Nacional;
- asilo a
bandidos internacionais e liberdade aos
nacionais;
- livros
escolares nas escolas públicas exaltando o
comunismo;
- pagamento a
funcionários do Congresso de horas extras..... não
trabalhadas!;
- o governo do
Rio Grande do Sul hospedando, com recursos públicos, terroristas das
FARC;
- o
déficit comercial brasileiro, permanecendo fiel a um
Mercosul debilitado (o Paraguai e Uruguai, dois dos cinco sócios, já
pediram status de observadores na Aliança do Pacífico, formada por
Peru, Chile, Colômbia, México e Costa Rica), e com exagerada
paciência estratégica com a Argentina, que nos impõe sistemáticas
dificuldades de colocação de nossos produtos;
- o crescente consumo
de cocaína e crack no país;
- as
trapalhadas da Caixa e a ideologia da FUNAI;
-
prevalência do pragmatismo político em vez de do princípio
ético, como, por exemplo, o presidente da FIESP, meca do
capitalismo, filiado ao Partido Socialista Brasileiro, o que
demonstra que o proveito e a ambição estão à frente do
princípio;
-
Congressos de juízes e desembargadores financiados por
empresas particulares;
- bolsas
de todos os tipos, especialmente compradoras de votos, como as
incríveis bolsas a ex-campeões do mundo de futebol e a recente
bolsa-estupro, sem falar nas que cooptam empresários, vindas do
BNDES, a juros extremamente bondosos;
Apesar desses, ainda
há muitos e muitos pontos fora da curva, uma verdadeira
constelação, a desafiar a ética e a dignidade deste país, mais
importantes do que as próprias penas do mensalão, pois os
condenados, mesmo com a colocação delas dentro da piedosa curva do
ministro, já se tornaram verdadeiros mortos-vivos, alvos da
reprovação e escárnio popular, prisioneiros dentro de suas próprias
casas, mesmo que seja a casa do Congresso, refúgio de
discutível moral, ética, caráter e hombridade.
São tantas as
manifestações populares que não nos levam a nada, tais como: Parada
do Orgulho Gay, Marcha da maconha, dentre outras.