Pessoas inteligentes que gostam da verdade

13 de maio de 2013

A DESTRUIÇÃO GRADUAL E IMPERCEPTÍVEL DO INTELECTO JUNTAMENTE COM A DEGRADAÇÃO PROGRESSIVA E INEXORÁVEL DA MORAL



 
  Um artigo escrito e enviado por Rodemaker M. Barbosa.
 

 

 

A CIVILIZAÇÃO DA IMAGEM
 


Muitas pessoas já me abordaram com críticas ferozes por não fazer parte do “seleto” grupo de quase cinco bilhões e meio de pessoas que assistem a TV diariamente. Ouvi vários argumentos contra minha opinião, e, vamos ser sinceros, todos desprezíveis. A idéia de que precisamos da TV para mantermo-nos “informados” é a mais usada e mais furada de todas. Por livros e sítios eletrônicos de qualidade, desde 2001 eu lia a respeito de possível tensão entre Estados Unidos e a Síria, com intervenção da Rússia, para o final da primeira e início da segunda década do século XXI. Religião também é alvo de ataques pesados. Vou ser sincero, até porque grande parte daqueles que estão lendo esse artigo agora compartilham minha fé: doutrina não inibe ninguém. 


Agora vou fazer o que tenho por objetivo já há algum tempo: apresentar argumentos reais a respeito da minha posição face a TV, sem envolvimento algum com o campo religioso.
Que papel não exerce apenas a televisão, que causa uma superexcitação e sensibilidade, apagando a vontade e a inteligência? O individuo permanece passivo diante das centenas de cenas que se sucedem e, pela velocidade das mesmas, não exercita sua capacidade intelectiva, apenas recebe um universo de sensações desordenadas e imagens que já vem prontas.
 
Vamos começar do começo; a criança. Afirma o Núcleo de Estudos Psicológicos da Universidade de Campinas, que realizou um amplo estudo sobre a televisão e a criança:
“A velocidade com que as imagens são transmitidas e até justapostas, excede normalmente o ritmo necessário à percepção consciente. Também existe o fato, percebido até por leigos, de que a velocidade de apresentação cognitiva de uma mensagem varia de acordo com o telespectador. E na TV, isso não é respeitado. Considerando o telespectador infantil, podemos dizer que a criança, exposta a uma grande quantidade de informações velozmente transmitidas, está sendo lesada em suas oportunidades de desenvolver-se do ponto de vista cognitivo, e tenderá a atrofiar sua capacidade de abertura da percepção, ou, usando a mesma terminologia de Schanchtel (1959), terá dificuldade de desenvolver uma percepção alocêntrica do mundo, adulta, criativa. Por isso os estudiosos dizem que a TV infantiliza e limita a consciência dos telespectadores assíduos.
 
A repetição (dos clichês pré-fabricados) é uma ilusão de conhecimento porque, à força de limitar a experiência, fecha a percepção do mundo e a reduz a clichês; e, ainda, confina o indivíduo ao prazer infantil do jogo: segurança do sempre-o-mesmo, das regras fixas. Acaba ‘ensinando’ a criança a não ousar. Não responde a sua curiosidade nem a desenvolve. O mundo passa a ser visto como algo que não oferece nenhum desafio ou interesse.”
 
Não é preciso esperar o futuro para conhecer esses novos jogos de “realidade virtual”, onde o indivíduo cria um mundo de sensações muito mais intensas do que as do mundo real. Até que ponto o interesse pela realidade não fica menor, se cada um tem um mundo particular onde não é necessário um esforço intelectual e, se dúvida, é muito mais atrativo do que o mundo que vivemos , onde nem tudo é como gostaríamos que fosse? Nesse sentido comenta Daniel Boorstin, em seu livro “The image: or what happened to the American dream”:

“Desde que tenhamos tomado gosto pelos encantos do pseudo-evento (eventos criados pela Mídia, mais espetaculares do que os eventos reais), somos tentados a acreditar que eles são os únicos acontecimentos importantes. O nosso progresso envenena as fontes de nossa experiência. E o veneno é tão doce que estraga nosso apetite pelos fatos simples. A nossa aparente capacidade para satisfazer as nossas exageradas expectativas faz-nos esquecer que elas são exageradas.”
 
Não é difícil provar o poder que a mídia possui atualmente na sociedade, onde ela é capaz de transformar, em alguns segundos, bandidos em heróis e heróis em bandidos.
Em um mundo onde todas as instituições começam a ser demolidas, todas as crises e doenças começa a aparecer, todos os valores a sumir, o que resta? Na queda de todos os poderes do Estado e da sociedade, um quarto poder se levanta: a imagem. Mais precisamente do que a mídia geral, o quarto poder parece ser a imagem, e aqueles que a detém, controlam a Revolução Pós-Moderna. A realidade virtual nada mais e do que a concretização do lema de Sobonne: “imaginação ao poder”.
 
A principal influência da televisão, todavia, não é apenas o conteúdo do que é transmitido, mas a maneira de transmitir. De forma geral, além de inverter as potências do homem (inteligência > vontade > sensibilidade), a televisão tende a conferir a este uma visão “holística” do mundo, de uma grande “aldeia global” (sem fronteiras). No mesmo instante o telespectador viaja do Japão a Inglaterra, passando pelo Rio.
Isso sem falar no que é óbvio, ou seja, que a televisão é hoje o educador de todos, transmitindo valores e, principalmente tendências, para todo o planeta. Se até a cor de um ambiente pode influenciar uma pessoa, qual não será então a influência que a imagem televisiva exerce sobre seus telespectadores?
O próprio fato de a televisão enviar as mesmas imagens, tanto para o pobre como para o rico, tanto para a zona rural como para a urbana, gera uma tendência a eliminar as diversidades regionais, fazendo com que todos tendam a ter os mesmos hábitos.
  
Escreve Merilyn Ferguson:
  

“A aldeia global é uma realidade. Estamos ligados através de satélites, viagens supersônicas, 4.000 reuniões internacionais a cada ano..."
 
Lewis Thomas observou:
 
‘Sem esforço, sem pensar por um momento sequer, somos capazes de modificar nossa linguagem, maneiras, música, moral, diversões e até mesmo, no decorrer de seis meses. Parece que assim procedemos por um acordo geral, sem votações ou mesmo pesquisas de opinião. Apenas pensamos sobre o que fazer, passamos informações adiante, trocamos códigos sob a forma de arte, mudamos de idéia, nos transformamos.
 
‘Em conjunto, a grande massa de mentes humanas em toda a terra parece comportar-se como um sistema vivo coerente’.

A Fundação Threshold, na Suiça, declarou sua intenção de facilitar a transição para uma cultura planetária,‘favorecer uma mudança de paradigma, um novo modelo de universo, no qual a arte, a religião, a filosofia e a ciência conviriam’, e promover uma compreensão mais ampla de que ‘vivemos em um cosmos cujos inúmeros níveis de realidade formam um todo sagrado e único’”.
 
Cada um pensa como quer, dizem os revolucionários. Estranhamente, contudo, todos acabam pensando a mesma coisa. Eis o paradoxo do igualitarismo, que pregou a igualdade e gerou maiores desigualdades, que pregou a liberdade axiológica e gerou a uniformidade monocromática da massificação social.
 
Segundo a gnose, tudo que nós vemos é uma ilusão, pois são apenas manifestações aparentes de um todo energético de que o homem faz parte. Tudo é imagem, tudo é irreal...
Escreve o já citado relatório da Unicam:
“Várias vezes fomos abordados por pais e professores que estavam preocupados com a questão da fronteira entre o real e a fantasia na criança e queriam discutir o papel da televisão enquanto canal de mais fácil acesso a ficção, hoje, e o mais assíduo fornecedor de um imaginário cada vez mais mirabolante.”
 
A distinção entre a realidade e a imaginação, entre o real e o virtual, começa a desaparecer nas crianças teledependentes:

“O imaginário infantil – diz-nos Liliane Lurçat, da revista francesa Esprit – sofre uma invasão de sons e imagens; há um como que efeito de super-alimentação desse imaginário, fazendo transbordar a função do irreal, a qual submerge a função do real. Transformado em mero espectador, esse sonhador não cria mais as próprias imagens: ele se deixa invadir pelas que lhe são impostas.”
 
Segundo M. Alonso Erauisqui, Luiz Matilla, Miguel Vázquez e Ana Maria Cordeiro:
“Esse poder de manipulação das imagens e do meio televisivo, que controle não pode exercer sobre uma criança em pleno desenvolvimento? Sua capacidade crítica, de si pouco desenvolvida, se encontra, ademais, neutralizada pelo fato de que não dispõe de experiências reais e pessoais com as quais contrastar o que se lhe propõe a partir da tela. OS PAIS NÃO ACOSTUMAM PRESTAR ATENÇÃO SUFICIENTE, PORQUE CRÊEM QUE AS EXPERIÊNCIAS DE SUAS CRIANÇAS SÃO EQUIPARÁVEIS ÀS SUAS PRÓPRIAS. O QUE RESULTA EM UMA EXPOSIÇÃO SEM LIMITES ÀS IDÉIAS PRONTAS E MUDANÇA DRÁSTICA DE VALORES FAMILIARES, ÉTICOS E MORAIS, PERCA DA INTELIGÊNCIA INDIVIDUAL, VIOLÊNCIA, DESOBEDIÊNCIA, ASSIMILAÇÃO DE VALORES INADAQUADOS, INVERSÃO DE CERTO X ERRADO, INSINUAÇÃO A COMPORTAMENTOS ‘ADULTOS’ SEM ENTENDER A RAZÃO DESSES COMPORTAMENTOS, ENTRE OUTRAS MIL DEGENERAÇÕES.”
 
Vou lhe dizer agora porque eu dei maior enfoque à criança: porque se você achar meu texto sem nexo, provavelmente será porque foi uma dessas crianças “televisivas” e agora o raciocínio já está limitado. Outro ponto é a formalidade do texto. Ela tem um objetivo: fazer com que você pense, ouça ou leia com calma, e não “engula” nada, mas raciocine e pese cada oração.
 
A rotina de muitos brasileiros:
 
Levantar de manhã, ligar a TV ou o rádio, preparar um copo de bebida e um sanduíche rápido, enquanto assiste ou ouve o noticiário, levar tudo em frente à TV e comer correndo, sem se ater completamente nem a comida, nem a matéria que assiste, e ir ao trabalho.
  
Poderia ser diferente: levantar mais cedo, comer com calma, conversando com a família, ler o jornal e sair motivado.

Enfim, aqui mora o perigo: sem nos darmos conta, assimilamos com o tempo, valores que nossos pais estranhariam e nossos avós abominariam. E quem está certo? Você vai se surpreender, mas são nossos avós!
Após um tempo, o que acharíamos um absurdo se tivéssemos de tomar conhecimento, entender e refletir, se torna normal ao nosso cérebro, de tanto o ouvido e os olhos enviar para dentro.
 
Vale a pena gastar 10 minutos com leitura e mais 10 com conversa toda manhã. Não é um tempo perdido, e depois de um período fazendo assim todos os dias, a diferença se torna patente.
 
E o maior perigo e minha real preocupação são as crianças e jovens de hoje; pais de amanhã. Isso não é blá blá blá inútil, acredite. Devo antes de qualquer coisa parabenizá-lo por ler até aqui; meu amigo, quem ganha com isso é você, tenha certeza.
 
Hoje, nossos governantes passam a mão em milhões, e o povo diz: “Que coisa feia!”. Há vinte anos, o povo sairia às ruas, faria plebiscito, e daria um jeito. Daqui a cinco anos, o povo dirá:“Seja político, meu filho, que você terá futuro.” E o que acontecerá em 50 anos? 
Não sejamos ridiculamente alienados a ponto de fingir que está tudo bem, e nos conformarmos, dizendo: “É o cumprimento da Palavra, está escrito na Bíblia que isso ia acontecer...
 

Senhor, perdoai-os! Homens, mulheres, jovens; leiam com atenção:
AS PROFESSIAS BÍBLICAS DO VELHO TESTAMENTO SE CUMPRIRAM, E DO NOVO IRÃO SE CUMPRIR. MAS NÃO É PORQUE ESTÁ ESCRITO QUE UMA PARCELA DO MUNDO IRÁ PARA O INFERNO QUE VOCÊ VAI; OU É? ENTÃO: ACONTECERÃO COISAS RUINS? CLARO! PELA NOSSA MÃO? NÃO!
 
Fiz-me entender? Não é porque o mundo está a cada dia mais empanturrado de uma parafernália eletrônica que as máquinas farão tudo por nós. Não deixe que outros pensem por você!
 
Isso é um alerta, senhores, e espero sinceramente que venha servir. Se observarem com atenção os livros didáticos das escolas públicas, verão um exemplo (dentre muitos) do que eu digo; eles estão cheios de termos obscenos, gírias, palavrões. E o que colocam ao jovem? Que isso é normal, e a tendência é só aumentar. Menos gramática e matemática, porque gramática e matemática são matérias chatas, e mais filosofia e sociologia, porque são matérias “da hora”.
 
E quando pais atualizados e a par dos acontecimentos retiram os filhos da escola e os ENSINAM DE VERDADE em casa, a ponto de passarem em vestibulares federais com uma ótima pontuação, o governo tasca-lhes processo nas costas, por “abandono intelectual”. Oh! Poupem-me!
 
Mas, claro; homossexualismo é normal... prostituição é normal (existe até sindicatos, atuando como profissão lícita!)...

E o que a mídia nos diz? Que somos os culpados pelo aquecimento global!
Ora! Exploda-se o mundo que não beijo um homem! Mas essa minha afirmação se tornando pública, certamente me acusarão de ser “Homofóbico”, ou talvez de “herege”, quem sabe?! E os princípios cristãos vão pelo ralo.
 
Adolf Hitler, patrono das escolas públicas, disse em certa ocasião: “Ich führte den obligatorischen Lehrberuf ein, weil, wenn Sie sich mir in den Weg stellen, werde ich sagen: importieren Sie mir das nicht, was Sie sagen, sein Sohn ist schon meins!” – “Eu instituí o ensino obrigatório, porque quando você for contra mim, direi: não me importa o que você diz, seu filho já é meu!
 
E uma semana depois, meninos e meninas de todas as idades estavam gritando “Heil Hitler!”, frase que, aliás, nasceu de um “simples e inocente”trocadilho em uma aula de história, quando o professor, jovem oficial da SS nazista, comparou Hitler a César, e substituiu o: “Ave César!” romano por “Heil Hitler!” alemão, que tem o mesmo significado.
 
E sabem o que eu ouvi de um respeitável cidadão de 75 anos em um dia de março de 2011? “Meu jovem, você sabia que hoje não se diz mais ‘bom dia’?” “Não senhor”, redargüi “É só boa noite?”, brinquei “Não... é Bom Dilma!”, me respondeu o cidadão, sorrindo triunfante.
 
Calcula-se como fervilharam as minhas plaquetas e glóbulos brancos e vermelhos!!! Passou-me pela mente de pronto as minhas aulas de história e sociologia, e o sorriso dos professores, que no momento pareceu espontâneo, agora o revivia macabro; vermelho-comunista.
 
Sei que há três tipos de pessoas que continuam lendo agora: aqueles que discordam completamente comigo, e continuam lendo e pensando: “Até aonde esse lunático pretende chegar?”; aqueles indiferentes, que na camaradagem escolar suportaram todos meus argumentos desde os tempos escolares, e lêem apenas por força do hábito, e aqueles que estão com uma dúvida de certo x errado se formando em suas mentes, indecisos entre aceitar essa nova idéia e continuar com a “tradicional” que receberam na escola.
Seja qual for a personalidade que você assume durante a leitura, obrigado por ler até aqui. Peço só mais um pouquinho do seu tempo.
 
Discorri sobre a TV sem entrar no conteúdo propriamente dito que ela expõe. Mas isso se faz necessário mesmo que seja superficialmente. Dois tipos de conteúdo televisivo vou abordar, somente por cima: novela e noticiário, nessa ordem.
Primeiro: novela. O que é uma novela? Um acontecimento premeditado que se desenrola. José de Alencar escrevia novelas, em folhetins. Rui Barbosa também, Machado de Assis, entre tantos outros ilustres personagens de nossa história. Porém, com o advento da televisão e a novela áudio visual, o que se faz realmente é uma insinuação de quotidiano. Eu explico; ao mostrar cenas possíveis de acontecer na vida real, as novelas fazem com que o telespectador se identifique de uma forma ou de outra com alguns dos personagens, e seus atos, palavras, modos, passam a ser imitados incondicionalmente e subconscientemente. Complexo? A internet existe meu amigo, faça uma pesquisa, procure por provas científicas que elas existem aos montes, eu não me dou ao trabalho de expô-las aqui porque não tenho tanto espaço.
 
Certo, fiz uma afirmação, e faço outra, não estou discutindo o tema, estou afirmando como fato, e o leitor poderá comprová-lo como lhe aprouver. Segundo conteúdo clichê da televisão: telejornal. Sou um pouco mais radical aqui, e você precisa de um pouco de paciência comigo, eu posso provar tudo que afirmo em outra ocasião com um trabalho mais rebuscado ou oralmente; os jornais são premeditados para controle absoluto das massas que os assistem. Em etapas isso é feito, e o leitor vai se surpreender como isso é fácil ao extremo: 1º apresentar um problema. Exemplo? Homofobia. Segundo, dizer detalhada e repetidamente por um longo período de tempo o que “acontece”, até que chega um ponto em que você se convence de que é realmente assim, que realmente gays e lésbicas, aliás, termos pejorativos que a TV fala em horários de audiência infantil, são “injustiçados” e devem ter “seus direitos”. 3º apresentar um culpado: o telespectador. Isso mesmo! Veja os temas polêmicos da TV e me diga se você não se sente culpado pelo racismo, pelo aquecimento global, pelo desmatamento da Amazônia legal, pelo preconceito contra homossexuais... 4º apresentar a solução, milagrosa e “espontaneamente”comprovada por especialistas do mundo todo. E, surpreendentemente, você pode fazer alguma coisa para solucionar o problema. Surpreso? Pense um pouco, reflita sobre o que leu, veja a TV agora com um olhar crítico... Pois é, não é mentira nada do que eu disse... E é tão fácil, estava o tempo todo tão “na cara”... Deixo reticências meu caro leitor. Vou lhe dar um tempo para analisar seriamente tudo o que eu afirmei. E quem sabe, se não concordar comigo não posso ajuda-lo a abrir um pouco mais seus olhos sobre as coisas que acontecem com seus filhos, seus colegas, seus amigos, seus familiares e você estranha... coisas que você faz como a TV lhe disse para fazer e não funciona, só piora... tudo tem solução amigo, mas nenhuma delas está no mundo televisivo.
Minha intenção não é criar polêmica. É lançar uma pequena pedrinha no oceano e esperar com toda a fé possível que as ondulações atinjam seu lado mais humano.
 
Espero ter contribuído e feito você ao menos pensar a respeito. Obrigado pelo seu tempo, obrigado pelas suas críticas, obrigado pelos sorrisos, pelo ranger de dentes, pelos olhares lançados para direita ao alto enquanto refletia, pela mão penteando os cabelos para trás, por largar o texto e sentar mais confortavelmente com expressão confusa, por olhar além destas páginas e voltar a ler um parágrafo. 
 
Não foi difícil prever suas reações, e esse é meu argumento final. A mídia lança tudo para nós prevendo as reações, e digo mais, lança-nos conteúdos estudados para ter as reações desejadas e previamente planejadas.
 
Obrigado por ter piscado mais demoradamente agora, e obrigado pelo modo com que seus olhos se desprenderão destas páginas: devagar.
 
Um abraço, e até a próxima.


Rodemaker M. Barbosa