Um artigo escrito e enviado por Rodemaker M. Barbosa.
A CIVILIZAÇÃO DA IMAGEM
Muitas pessoas já me abordaram com críticas ferozes por não fazer parte do “seleto” grupo de quase cinco bilhões e meio de pessoas que assistem a TV diariamente. Ouvi vários argumentos contra minha opinião, e, vamos ser sinceros, todos desprezíveis. A idéia de que precisamos da TV para mantermo-nos “informados” é a mais usada e mais furada de todas. Por livros e sítios eletrônicos de qualidade, desde 2001 eu lia a respeito de possível tensão entre Estados Unidos e a Síria, com intervenção da Rússia, para o final da primeira e início da segunda década do século XXI. Religião também é alvo de ataques pesados. Vou ser sincero, até porque grande parte daqueles que estão lendo esse artigo agora compartilham minha fé: doutrina não inibe ninguém.
Agora vou fazer o que tenho por objetivo já há algum tempo: apresentar argumentos reais a respeito da minha posição face a TV, sem envolvimento algum com o campo religioso.
Que
papel não exerce apenas a televisão, que causa uma superexcitação e
sensibilidade, apagando a vontade e a inteligência? O individuo
permanece passivo diante das centenas de cenas que se sucedem e, pela
velocidade das mesmas, não exercita sua capacidade intelectiva, apenas
recebe um universo de sensações desordenadas e imagens que já vem
prontas.
Vamos
começar do começo; a criança. Afirma o Núcleo de Estudos Psicológicos
da Universidade de Campinas, que realizou um amplo estudo sobre a
televisão e a criança:
“A
velocidade com que as imagens são transmitidas e até justapostas,
excede normalmente o ritmo necessário à percepção consciente. Também
existe o fato, percebido até por leigos, de que a velocidade de
apresentação cognitiva de uma mensagem varia de acordo com o
telespectador. E na TV, isso não é respeitado. Considerando o
telespectador infantil, podemos dizer que a criança, exposta a uma
grande quantidade de informações velozmente transmitidas, está sendo
lesada em suas oportunidades de desenvolver-se do ponto de vista
cognitivo, e tenderá a atrofiar sua capacidade de abertura da percepção,
ou, usando a mesma terminologia de Schanchtel (1959), terá dificuldade
de desenvolver uma percepção alocêntrica do mundo, adulta, criativa. Por
isso os estudiosos dizem que a TV infantiliza e limita a consciência
dos telespectadores assíduos.
A
repetição (dos clichês pré-fabricados) é uma ilusão de conhecimento
porque, à força de limitar a experiência, fecha a percepção do mundo e a
reduz a clichês; e, ainda, confina o indivíduo ao prazer infantil do
jogo: segurança do sempre-o-mesmo, das regras fixas. Acaba ‘ensinando’ a
criança a não ousar. Não responde a sua curiosidade nem a desenvolve. O
mundo passa a ser visto como algo que não oferece nenhum desafio ou
interesse.”
Não
é preciso esperar o futuro para conhecer esses novos jogos de
“realidade virtual”, onde o indivíduo cria um mundo de sensações muito
mais intensas do que as do mundo real. Até que ponto o interesse pela
realidade não fica menor, se cada um tem um mundo particular onde não é
necessário um esforço intelectual e, se dúvida, é muito mais atrativo do
que o mundo que vivemos , onde nem tudo é como gostaríamos que fosse? Nesse sentido comenta Daniel Boorstin, em seu livro “The image: or what happened to the American dream”:
“Desde
que tenhamos tomado gosto pelos encantos do pseudo-evento (eventos
criados pela Mídia, mais espetaculares do que os eventos reais), somos
tentados a acreditar que eles são os únicos acontecimentos importantes. O
nosso progresso envenena as fontes de nossa
experiência. E o veneno é tão doce que estraga nosso apetite pelos fatos
simples. A nossa aparente capacidade para satisfazer as nossas
exageradas expectativas faz-nos esquecer que elas são exageradas.”
Não
é difícil provar o poder que a mídia possui atualmente na sociedade,
onde ela é capaz de transformar, em alguns segundos, bandidos em heróis e
heróis em bandidos.
Em
um mundo onde todas as instituições começam a ser demolidas, todas as
crises e doenças começa a aparecer, todos os valores a sumir, o que
resta? Na queda de todos os poderes do Estado e da sociedade, um quarto
poder se levanta: a imagem. Mais precisamente do que a mídia geral, o
quarto poder parece ser a imagem, e aqueles que a detém, controlam a
Revolução Pós-Moderna. A realidade virtual nada mais e do que a
concretização do lema de Sobonne: “imaginação ao poder”.
A
principal influência da televisão, todavia, não é apenas o conteúdo do
que é transmitido, mas a maneira de transmitir. De forma geral, além de
inverter as potências do homem (inteligência > vontade >
sensibilidade), a televisão tende a conferir a este uma visão
“holística” do mundo, de uma grande “aldeia global” (sem fronteiras). No
mesmo instante o telespectador viaja do Japão a Inglaterra, passando
pelo Rio.
Isso
sem falar no que é óbvio, ou seja, que a televisão é hoje o educador de
todos, transmitindo valores e, principalmente tendências, para todo o
planeta. Se até a cor de um ambiente pode influenciar uma pessoa, qual
não será então a influência que a imagem televisiva exerce sobre seus
telespectadores?
O
próprio fato de a televisão enviar as mesmas imagens, tanto para o
pobre como para o rico, tanto para a zona rural como para a urbana, gera
uma tendência a eliminar as diversidades regionais, fazendo com que
todos tendam a ter os mesmos hábitos.
Escreve Merilyn Ferguson:
“A
aldeia global é uma realidade. Estamos ligados através de satélites,
viagens supersônicas, 4.000 reuniões internacionais a cada ano..."
Lewis
Thomas observou:
‘Sem
esforço, sem pensar por um momento sequer, somos capazes de modificar
nossa linguagem, maneiras, música, moral, diversões e até mesmo, no
decorrer de seis meses. Parece que assim procedemos por um acordo geral,
sem votações ou mesmo pesquisas de opinião. Apenas pensamos sobre o que
fazer, passamos informações adiante, trocamos códigos sob a forma de
arte, mudamos de idéia, nos transformamos.
‘Em conjunto, a grande massa de mentes humanas em toda a terra parece comportar-se como um sistema vivo coerente’.
A
Fundação Threshold, na Suiça, declarou sua intenção de facilitar a
transição para uma cultura planetária,‘favorecer uma mudança de
paradigma, um novo modelo de universo, no qual a arte, a religião, a
filosofia e a ciência conviriam’, e promover uma compreensão mais ampla
de que ‘vivemos em um cosmos cujos inúmeros níveis de realidade formam
um todo sagrado e único’”.
Cada
um pensa como quer, dizem os revolucionários. Estranhamente, contudo,
todos acabam pensando a mesma coisa. Eis o paradoxo do igualitarismo,
que pregou a igualdade e gerou maiores desigualdades, que pregou a
liberdade axiológica e gerou a uniformidade monocromática da
massificação social.
Segundo
a gnose, tudo que nós vemos é uma ilusão, pois são apenas manifestações
aparentes de um todo energético de que o homem faz parte. Tudo é
imagem, tudo é irreal...
Escreve o já citado relatório da Unicam:
“Várias
vezes fomos abordados por pais e professores que estavam preocupados
com a questão da fronteira entre o real e a fantasia na criança e
queriam discutir o papel da televisão enquanto canal de mais fácil
acesso a ficção, hoje, e o mais assíduo fornecedor de um imaginário cada
vez mais mirabolante.”
A distinção entre a realidade e a imaginação, entre o real e o virtual, começa a desaparecer nas crianças teledependentes:
“O
imaginário infantil – diz-nos Liliane Lurçat, da revista francesa
Esprit – sofre uma invasão de sons e imagens; há um como que efeito de
super-alimentação desse imaginário, fazendo transbordar a função do
irreal, a qual submerge a função do real. Transformado em mero
espectador, esse sonhador não cria mais as próprias imagens: ele se
deixa invadir pelas que lhe são impostas.”
Segundo M. Alonso Erauisqui, Luiz Matilla, Miguel Vázquez e Ana Maria Cordeiro:
“Esse
poder de manipulação das imagens e do meio televisivo, que controle não
pode exercer sobre uma criança em pleno desenvolvimento? Sua capacidade
crítica, de si pouco desenvolvida, se encontra, ademais, neutralizada
pelo fato de que não dispõe de experiências reais e pessoais com as
quais contrastar o que se lhe propõe a partir da tela. OS PAIS NÃO
ACOSTUMAM PRESTAR ATENÇÃO SUFICIENTE, PORQUE CRÊEM QUE AS EXPERIÊNCIAS
DE SUAS CRIANÇAS SÃO EQUIPARÁVEIS ÀS SUAS PRÓPRIAS. O QUE RESULTA EM UMA
EXPOSIÇÃO SEM LIMITES ÀS IDÉIAS PRONTAS E MUDANÇA DRÁSTICA DE VALORES
FAMILIARES, ÉTICOS E MORAIS, PERCA DA INTELIGÊNCIA INDIVIDUAL,
VIOLÊNCIA, DESOBEDIÊNCIA, ASSIMILAÇÃO DE VALORES INADAQUADOS, INVERSÃO
DE CERTO X ERRADO, INSINUAÇÃO A COMPORTAMENTOS ‘ADULTOS’ SEM ENTENDER A
RAZÃO DESSES COMPORTAMENTOS, ENTRE OUTRAS MIL DEGENERAÇÕES.”
Vou
lhe dizer agora porque eu dei maior enfoque à criança: porque se você
achar meu texto sem nexo, provavelmente será porque foi uma dessas
crianças “televisivas” e agora o raciocínio já está limitado. Outro
ponto é a formalidade do texto. Ela tem um objetivo: fazer com que você
pense, ouça ou leia com calma, e não “engula” nada, mas raciocine e pese
cada oração.
A rotina de muitos brasileiros:
Levantar
de manhã, ligar a TV ou o rádio, preparar um copo de bebida e um
sanduíche rápido, enquanto assiste ou ouve o noticiário, levar tudo em
frente à TV e comer correndo, sem se ater completamente nem a comida,
nem a matéria que assiste, e ir ao trabalho.
Poderia ser diferente: levantar mais cedo, comer com calma, conversando com a família, ler o jornal e sair motivado.
Enfim,
aqui mora o perigo: sem nos darmos conta, assimilamos com o tempo,
valores que nossos pais estranhariam e nossos avós abominariam. E quem
está certo? Você vai se surpreender, mas são nossos avós!
Após
um tempo, o que acharíamos um absurdo se tivéssemos de tomar
conhecimento, entender e refletir, se torna normal ao nosso cérebro, de
tanto o ouvido e os olhos enviar para dentro.
Vale
a pena gastar 10 minutos com leitura e mais 10 com conversa toda manhã.
Não é um tempo perdido, e depois de um período fazendo assim todos os
dias, a diferença se torna patente.
E
o maior perigo e minha real preocupação são as crianças e jovens de
hoje; pais de amanhã. Isso não é blá blá blá inútil, acredite. Devo
antes de qualquer coisa parabenizá-lo por ler até aqui; meu amigo, quem
ganha com isso é você, tenha certeza.
Hoje,
nossos governantes passam a mão em milhões, e o povo diz: “Que coisa
feia!”. Há vinte anos, o povo sairia às ruas, faria plebiscito, e daria
um jeito. Daqui a cinco anos, o povo dirá:“Seja político, meu filho, que
você terá futuro.” E o que acontecerá em 50 anos?
Não sejamos ridiculamente alienados a ponto de fingir que está tudo bem, e nos conformarmos, dizendo: “É o cumprimento da Palavra, está escrito na Bíblia que isso ia acontecer...”
Senhor, perdoai-os! Homens, mulheres, jovens; leiam com atenção:
AS
PROFESSIAS BÍBLICAS DO VELHO TESTAMENTO SE CUMPRIRAM, E DO NOVO IRÃO SE
CUMPRIR. MAS NÃO É PORQUE ESTÁ ESCRITO QUE UMA PARCELA DO MUNDO IRÁ
PARA O INFERNO QUE VOCÊ VAI; OU É? ENTÃO: ACONTECERÃO COISAS RUINS?
CLARO! PELA NOSSA MÃO? NÃO!
Fiz-me
entender? Não é porque o mundo está a cada dia mais empanturrado de uma
parafernália eletrônica que as máquinas farão tudo por nós. Não deixe
que outros pensem por você!
Isso
é um alerta, senhores, e espero sinceramente que venha servir. Se
observarem com atenção os livros didáticos das escolas públicas, verão
um exemplo (dentre muitos) do que eu digo; eles estão cheios de termos
obscenos, gírias, palavrões. E o que colocam ao jovem? Que isso é
normal, e a tendência é só aumentar. Menos gramática e matemática,
porque gramática e matemática são matérias chatas, e mais filosofia e
sociologia, porque são matérias “da hora”.
E
quando pais atualizados e a par dos acontecimentos retiram os filhos da
escola e os ENSINAM DE VERDADE em casa, a ponto de passarem em
vestibulares federais com uma ótima pontuação, o governo tasca-lhes
processo nas costas, por “abandono intelectual”. Oh! Poupem-me!
Mas, claro; homossexualismo é normal... prostituição é normal (existe até sindicatos, atuando como profissão lícita!)...
E o que a mídia nos diz? Que somos os culpados pelo aquecimento global!
Ora!
Exploda-se o mundo que não beijo um homem! Mas essa minha afirmação se
tornando pública, certamente me acusarão de ser “Homofóbico”, ou talvez
de “herege”, quem sabe?! E os princípios cristãos vão pelo ralo.
Adolf
Hitler, patrono das escolas públicas, disse em certa ocasião: “Ich
führte den obligatorischen Lehrberuf ein, weil, wenn Sie sich mir in den
Weg stellen, werde ich sagen: importieren Sie mir das nicht, was Sie
sagen, sein Sohn ist schon meins!” – “Eu instituí o ensino obrigatório, porque quando você for contra mim, direi: não me importa o que você diz, seu filho já é meu!”
E uma semana depois, meninos e meninas de todas as idades estavam gritando “Heil Hitler!”, frase que, aliás, nasceu de um “simples e inocente”trocadilho
em uma aula de história, quando o professor, jovem oficial da SS
nazista, comparou Hitler a César, e substituiu o: “Ave César!” romano
por “Heil Hitler!” alemão, que tem o mesmo significado.
E
sabem o que eu ouvi de um respeitável cidadão de 75 anos em um dia de
março de 2011? “Meu jovem, você sabia que hoje não se diz mais ‘bom
dia’?” “Não senhor”, redargüi “É só boa noite?”, brinquei “Não... é Bom
Dilma!”, me respondeu o cidadão, sorrindo triunfante.
Calcula-se
como fervilharam as minhas plaquetas e glóbulos brancos e vermelhos!!!
Passou-me pela mente de pronto as minhas aulas de história e sociologia,
e o sorriso dos professores, que no momento pareceu espontâneo, agora o
revivia macabro; vermelho-comunista.
Sei
que há três tipos de pessoas que continuam lendo agora: aqueles que
discordam completamente comigo, e continuam lendo e pensando: “Até aonde
esse lunático pretende chegar?”; aqueles indiferentes, que na
camaradagem escolar suportaram todos meus argumentos desde os tempos
escolares, e lêem apenas por força do hábito, e aqueles que estão com
uma dúvida de certo x errado se formando em suas mentes, indecisos entre
aceitar essa nova idéia e continuar com a “tradicional” que receberam
na escola.
Seja
qual for a personalidade que você assume durante a leitura, obrigado
por ler até aqui. Peço só mais um pouquinho do seu tempo.
Discorri
sobre a TV sem entrar no conteúdo propriamente dito que ela expõe. Mas
isso se faz necessário mesmo que seja superficialmente. Dois tipos de
conteúdo televisivo vou abordar, somente por cima: novela e noticiário,
nessa ordem.
Primeiro:
novela. O que é uma novela? Um acontecimento premeditado que se
desenrola. José de Alencar escrevia novelas, em folhetins. Rui Barbosa
também, Machado de Assis, entre tantos outros ilustres personagens de
nossa história. Porém, com o advento da televisão e a novela áudio
visual, o que se faz realmente é uma insinuação de quotidiano. Eu
explico; ao mostrar cenas possíveis de acontecer na vida real, as
novelas fazem com que o telespectador se identifique de uma forma ou de
outra com alguns dos personagens, e seus atos, palavras, modos, passam a
ser imitados incondicionalmente e subconscientemente. Complexo? A
internet existe meu amigo, faça uma pesquisa, procure por provas
científicas que elas existem aos montes, eu não me dou ao trabalho de
expô-las aqui porque não tenho tanto espaço.
Certo,
fiz uma afirmação, e faço outra, não estou discutindo o tema, estou
afirmando como fato, e o leitor poderá comprová-lo como lhe aprouver.
Segundo conteúdo clichê da televisão: telejornal. Sou um pouco mais
radical aqui, e você precisa de um pouco de paciência comigo, eu posso
provar tudo que afirmo em outra ocasião com um trabalho mais rebuscado
ou oralmente; os jornais são premeditados para controle absoluto das
massas que os assistem. Em etapas isso é feito, e o leitor vai se
surpreender como isso é fácil ao extremo: 1º apresentar um problema.
Exemplo? Homofobia. Segundo, dizer detalhada e repetidamente por um
longo período de tempo o que “acontece”, até que chega um ponto em que
você se convence de que é realmente assim, que realmente gays e
lésbicas, aliás, termos pejorativos que a TV fala em horários de
audiência infantil, são “injustiçados” e devem ter “seus direitos”. 3º
apresentar um culpado: o telespectador. Isso mesmo! Veja os temas
polêmicos da TV e me diga se você não se sente culpado pelo racismo,
pelo aquecimento global, pelo desmatamento da Amazônia legal, pelo
preconceito contra homossexuais... 4º apresentar a solução, milagrosa e
“espontaneamente”comprovada por especialistas do mundo todo. E,
surpreendentemente, você pode fazer alguma coisa para solucionar o
problema. Surpreso? Pense um pouco, reflita sobre o que leu, veja a TV
agora com um olhar crítico... Pois é, não é mentira nada do que eu
disse... E é tão fácil, estava o tempo todo tão “na cara”... Deixo
reticências meu caro leitor. Vou lhe dar um tempo para analisar
seriamente tudo o que eu afirmei. E quem sabe, se não concordar comigo
não posso ajuda-lo a abrir um pouco mais seus olhos sobre as coisas que
acontecem com seus filhos, seus colegas, seus amigos, seus familiares e
você estranha... coisas que você faz como a TV lhe disse para fazer e
não funciona, só piora... tudo tem solução amigo, mas nenhuma delas está
no mundo televisivo.
Minha
intenção não é criar polêmica. É lançar uma pequena pedrinha no oceano e
esperar com toda a fé possível que as ondulações atinjam seu lado mais
humano.
Espero
ter contribuído e feito você ao menos pensar a respeito. Obrigado pelo
seu tempo, obrigado pelas suas críticas, obrigado pelos sorrisos, pelo
ranger de dentes, pelos olhares lançados para direita ao alto enquanto
refletia, pela mão penteando os cabelos para trás, por largar o texto e
sentar mais confortavelmente com expressão confusa, por olhar além
destas páginas e voltar a ler um parágrafo.
Não
foi difícil prever suas reações, e esse é meu argumento final. A mídia
lança tudo para nós prevendo as reações, e digo mais, lança-nos
conteúdos estudados para ter as reações desejadas e previamente
planejadas.
Obrigado
por ter piscado mais demoradamente agora, e obrigado pelo modo com que
seus olhos se desprenderão destas páginas: devagar.
Um abraço, e até a próxima.
Rodemaker M. Barbosa
Rodemaker M. Barbosa