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NÃO SEI SE PROCEDE, MAS SE FOR VERDADE, É MUITO BOM.
NÃO SEI SE PROCEDE, MAS SE FOR VERDADE, É MUITO BOM.
AS FORÇAS ARMADAS NÃO PODEM SE SUBMETER AO GOVERNO FEDERAL DESSA FORMA SUBSERVIENTE COMO VEM SENDO SUBMETIDA DESDE O GOVERNO LULA A PARTIR DE 2003.
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Ao criar o esquema que
dá garantia de vida a Joaquim Barbosa, que tem ojeriza a esse tipo de
situação, o Exército, que se valeu de militares cedidos à Abin - Agência
Brasileira de Inteligência, acabou passando por cima da Presidência da
República, do Ministério da Justiça e da cúpula da Polícia Federal, que
por questões óbvias não foram consultados, mas a quem, por dever de
ofício, caberia a decisão.
Outros dois ministros
do Supremo, Ricardo Lewandowski e José Antônio Dias Toffolli,
reconhecidamente ligados ao Partido dos Trabalhadores e a alguns dos
seus mais altos dirigentes, também contam com escolta, mas da Polícia
Federal. O esquema criado para o ministro-relator não se limite à
proteção física, mas inclui também monitoramento constante de ambientes e
do sistema telefônico utilizado pelo magistrado.
A proteção ao ministro
Joaquim Barbosa foi uma decisão tomada pelo alto comando do Exército e
pelo general José Elito, do Gabinete de Segurança Institucional da
Presidência da República. Esse episódio, que tem como palco a necessária
proteção a Joaquim Barbosa, deve aumentar a tensão entre Dilma e os
militares, que ganhou reforço extra com a criação da Comissão da
Verdade, que investigará apenas os crimes cometidos por agentes do
Estado durante a ditadura, deixando de fora os protagonizados pelos
terroristas que chegaram ao poder no vácuo de um discurso fácil,
repetitivo e mentiroso.