O PREÇO DA QUASE IRRESTRITA PROSTITUIÇÃO DA POLÍTICA
"Nós somos os caras.
De fato, somos honoris em causa própria, em patifarias, em malandrices; o que trocando em miúdos, nos eleva aos píncaros do gênero cafajeste de ser dos vivaldinos."
De fato, somos honoris em causa própria, em patifarias, em malandrices; o que trocando em miúdos, nos eleva aos píncaros do gênero cafajeste de ser dos vivaldinos."
A presidente Dilma está pagando o devido preço pelo que fez o seu próprio partido ao transformar o Congresso Nacional em lacaio do poder Executivo com o “Projeto Suborno”, o Mensalão, e suas quase infinitas variantes.
Antes e durante a era petista a governabilidade do país tem sido vinculada ao fisiologismo, ao clientelismo, à corrupção, ao suborno premeditado, e ao corporativismo mais sórdido.
Depois que o país foi entregue aos desgovernos civis as palavras ética ou moralidade na política e, por decorrência direta, nas relações públicas e privadas, deixaram de ter qualquer significado ou limite nos escancarados desrespeitos aos seus sentidos.
Antes do primeiro mandato do Retirante Pinóquio, os picaretas eram “eles” e depois, os picaretas “somos nos e vocês vão ter que nos aguentar”.
As relações políticas rigorosamente promíscuas praticadas durante os dois primeiros desgovernos petistas, que quase universalizaram o telhado de vidro como a tênue fronteira entre aceitar ou não o jogo imundo praticado explicita ou implicitamente nas relações do poder Executivo com os poderes Legislativo e Judiciário, acabaram por transformar o poder público em um Covil de Bandidos e o país em um Paraíso de Patifes, pela incontrolável degeneração das relações do público com o privado, seguindo os sistemáticos e incontáveis exemplos de impunidade desfrutados pelas centenas de canalhas da corrupção e do lobby mais safado possível, que transformaram o ambiente do poder público em um Covil de Bandidos, e o ilícito como fonte de enriquecimento e comportamento padrão de patifes.
É incontestável que o Sistema Político e os podres poderes da República do nosso país estão irremediavelmente corrompidos, uma situação com um risco, cada vez maior, de sermos levados a um processo de ruptura social.
Qualquer projeto para o país, ou programa de governo, mesmo que socialmente e tecnicamente seja correto, passa a depender para ser aprovado pelo Congresso Nacional, na medida em que os interesses mais calhordas sejam atendidos, e não tão somente os interesses maiores da sociedade – contribuintes – que, através da maior extorsão tributária do planeta, garante a essa apodrecida e fedorenta classe política as maiores remunerações diretas e indiretas praticadas no mundo para parlamentares.
A tendência, na medida do alargamento de uma crise política, é que o poder Executivo desgoverne por decreto ou medidas provisórias, aprofundando cada vez mais o Regime Fascista já em vigor que, para se firmar diante de uma sociedade apodrecida, está seguindo quase à risca a crença gerada pelo Covil de Bandidos de que a política prostituída é o estado da arte da sacanagem com os idiotas e imbecis dos contribuintes.
Como muito bem já colocou um General da ativa, um dos comandantes militares que ainda honram a farda das Forças Armadas, o Brasil atingiu o panteão da esbórnia institucionalizada, com o país próximo do limite da desqualificação e da ineficiência dos seus serviços públicos, que são pagos com uma extorsão tributária que chega próxima a 40% do PIB.
“O nosso espelho é a metamorfose ambulante, exemplo de que tudo se pode, e no espelho, refletimos a imagem de nosso mestre, e como a dele, as nossas faces enchem-se de orgulho.”
“Sim, somos calhordas, mas quem não é, somos jeitosos, somos coniventes, malandros, aproveitadores e, sabiamente, mandamos o futuro para o inferno.”
“É isso aí gente, ninguém vive de valores, ninguém está preocupado com honestidade, com princípios, com justiça, abdicamos de pruridos que na prática tolhem espertezas.
Por tudo, estamos eufóricos, que se preocupem com o amanhã aqueles que vierem no futuro. A vida atual é boa, não a estraguemos lendo jornais e revistas aos serviços da fajuta oposição.”
Por tudo, estamos eufóricos, que se preocupem com o amanhã aqueles que vierem no futuro. A vida atual é boa, não a estraguemos lendo jornais e revistas aos serviços da fajuta oposição.”
Esse Sistema Político que aí está decorre diretamente da Fraude da Abertura Democrática, conduzida por milhares de gênios da patifaria, públicos e privados, esclarecidos ou não, cúmplices ou omissos, o que acabou resultando em um já descarado Regime Fascista de desgoverno.
Chegamos a um beco sem saída: ou rompemos com essa fraude da forma que for necessária, ou continuaremos assistindo o país ter, cada vez mais, seus relacionamentos sociais fundamentados, com poucas exceções, no ilícito da exploração do próximo ou do contribuinte, da impunidade, e da extorsão tributária, como fundamentos da existência da maior comunidade de canalhas do mundo e que conduzem o triste destino de nosso país diretamente do Planalto Central.
Para não ser esquecido: - Quem roubou o crucifixo do gabinete do Presidente da República? (WOW!)
Geraldo Almendra
23/março/2012